Critérios para a medicação de pacientes de Covid-19 é do médico, afirma Prefeitura de Foz do Iguaçu

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A polêmica da vez é o tratamento antecipado para evitar maiores complicações da Covid-19, infecção do novo Coronavírus.

Setores da sociedade vem defendendo que o prefeito autorize, de forma precoce, o uso de medicamentos sem efeitos comprovados. A Organização Mundial de Saúde (OMS) lembra que ainda não existe cura para a doença. Nesta quinta-feira (16), o Ministério Público do Paraná (MPPR) também entrou na discussão.

Os debates envolvendo o tratamento precoce da Covid-19 tem sido acalorados, especialmente nas redes sociais. O protocolo, segundo médico consultado pelo GDia, teria como fase um a fórmula a base de Hidroxicloroquina (ou cloroquina) + Azitromicina + Ivermectina + Zinco. Na fase dois, Corticóides (Prednisona ou Dexametasona) + Anticoagulantes (Enoxaparina injetável, ou Pradaxa 110 mg via oral).

Tanto o prefeito Chico Brasileiro, quanto o vice Nilton Bobato, tem sido questionados sobre qual protocolo os médicos usaram no tratamento de ambos, que testaram positivo neste início de mês. Os dois tem adotado procedimento parecido, uma vez que revelar as informações vai contra as recomendações sanitárias.

A Prefeitura se manifestou, em nota, informando que os critérios para medicação de pacientes de coronavírus, assim como quaisquer outras enfermidades, são determinados pelos médicos que realizam os atendimentos aos pacientes. “O Governo do Município reitera o respeito e reafirma a autonomia do ato médico para todo o corpo clínico responsável pelos atendimentos e triagem da ala covid”, conclui a nota.

Contexto

Na última semana, os vereadores aprovaram requerimento solicitando ao prefeito informações acerca dos protocolos para tratamento medicamentoso de pacientes com Covid-19 e profilaxia dos contactantes, aplicados no Hospital Municipal Padre Germano Lauck. A proposição, assinada por todos os parlamentares, questionava tratamento precoce com cloroquina e hidroxicloroquina.

O Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social (Codefoz) também se manifestou defendo o direito de o paciente decidir sobre uso de cloroquina e hidroxicloroquina contra covid-19. A Câmara Técnica de Saúde do órgão pediu que Prefeitura garanta a oferta do medicamento na rede hospitalar, mas ressalta que o médico tem autonomia para receitar.

Por: GDia

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