Com documentos falsos, ele acabou preso pela Interpol em uma cidade no interior do Uruguai
O narcotraficante brasileiro Hernandes Oliveira da Silva, conhecido como Mike, procurado pela Interpol pelo assassinato de três pessoas e também por internacional tráfico de drogas, simulou a própria morte no Paraguai , antes de ser preso em Montevidéu, no Uruguai, informa Marcos Morandi, no Mídia Max.
Segundo investigações da polícia paraguaia, no dia 22 de junho, ele até pagou pelos serviços, que incluiu a publicação de uma nota de falecimento em Foz do Iguaçu, no Paraná. Segundo a Rádio Cultura Foz, uma lápide foi feita em um cemitério. Segundo a documentação falsa, o óbito teria ocorrido por insuficiência respiratória, em Assunção.
Mike foi capturado em Canelones, uma cidade costeira localizada a 40 quilômetros da capital uruguaia. Ele mostrou documentos falsos, mas os agentes reconheceram as fotografias publicadas, além de verificar as impressões digitais. As identificações que ele usou estavam em nome de Ruan Cortes da Silva.
“Ele fez um esquema de simulação muito bem feito. Com poder econômico extremamente alto, o suspeito preparou tributos póstumos, com uma lápide no cemitério e tudo mais com o único objetivo de nos enganar e acreditar que ele estava morto. Mas, mesmo com essas evidências, colocamos o nome dele na Interpol e a prisão ocorreu no Uruguai ”, afirmou ao Ultima Hora, a delegada da Divisão de Homicídios e Proteção de Pessoas, Thatiana Guzella.
Segundo a polícia paraguaia, a prisão de Mike está relacionada ao assassinato do ex-policial Samir Skandar e do goleiro Alvari de Paula Silva, em novembro de 2019. Ele também é acusado de ordenar a morte da sérvia Marjan Jocic e por envolvimento no tráfico internacional de drogas.