Infraestrutura: Trincheira vai unir dois extremos na área urbana de Santa Terezinha de Itaipu

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Foto: Gilson Abreu

Obra que está em execução na altura da Avenida das Orquídeas fará a ligação entre as regiões Norte e Sul do município. Com investimento de R$ 12 milhões por parte do Governo do Estado, ação inclui também o prolongamento da Avenida das Orquídeas e uma nova via marginal do lado esquerdo da BR-277.

Santa Terezinha de Itaipu, cidade vizinha a Foz do Iguaçu, na Região Oeste do Paraná, não será mais dividida pela BR-277. O polo de interseção é a trincheira que está em construção na rodovia pelo Governo do Estado. A passagem em desnível, de 1,2 quilômetro de extensão, vai unir os lados norte e sul do município, tirando o bairro São Lourenço do quase isolamento.

O investimento por parte do Departamento de Estradas de Rodagem do Paraná (DER-PR) é de R$ 7.954.998,17 e inclui a implantação de uma nova via marginal com mais de um quilômetro de extensão do lado esquerdo da BR, que vai conectar a Rua 3 de Maio e a Rua Flavio Dal Bó. A construção começou em janeiro e deve ser concluída no primeiro semestre de 2021.

Além disso, a Secretaria do Desenvolvimento Urbano e de Obras Públicas complementa a intervenção com a execução do prolongamento da Avenida das Orquídeas. São mais R$ 4,1 milhões com recursos do Tesouro do Estado.

“Essa obra é uma vitória da população de Santa Terezinha de Itaipu. A trincheira vai diminuir a violência na estrada, garantir mais qualidade de vida para quem trafega de carro ou caminhão e também para o pedestre que precisa usar a rodovia”, afirma o governador Carlos Massa Ratinho Junior. “Sem contar que faz com que a cidade seja uma só, garantindo desenvolvimento de uma maneira uniforme”, completa.

O aposentado Gumercindo Machado conhece como poucos os efeitos negativos que a falta da trincheira desencadeia em Santa Terezinha de Itaipu, que estão prestes a acabar. Morador da cidade há três anos e meio, ele conta que foi vítima de um acidente automobilístico decorrente da imprudência de alguns motoristas que usam a rodovia. “A mulher não parou na preferencial e jogou o carro em cima do meu. Quase matou a minha esposa”, recorda.

A colisão ocorreu exatamente no único viaduto de acesso aos dois extremos da cidade, cerca de dois quilômetros de onde é erguida a trincheira. Hoje, é o único caminho possível para o seu Gumercindo deixar o quase isolamento no bairro São Lourenço para chegar ao Centro da cidade.

“O viaduto é longe. Quem mora para esse lado, o norte, tem de ir lá na frente, pegar o viaduto, para depois voltar. Um desvio muito grande”, diz. “Agora essa trincheira vai resolver e facilitar muito”, acrescenta, enquanto acompanha o ir e vir da escavadeira que rouba a cena no meio da obra e relembra dos tempos de motorista de caminhão caçamba no Paraguai.

Intervenção que vai trazer paz também para a ciclista Genilda da Silva. Ela usa a marginal da rodovia diariamente para ir e voltar do trabalho em um dos restaurantes da região. “Essa obra já era para ter acontecido. Eu mesmo vi muitos acidentes e mortes aqui”, afirma.

Veja mais detalhes em: AEN

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