O líder do Governo na Câmara, deputado Ricardo Barros (PP-PR), destacou a importância da prorrogação do auxílio emergencial em mais quatro parcelas de R$ 300. A extensão do benefício foi anunciada nesta terça-feira (1), pelo presidente Jair Bolsonaro, em reunião com ministros e parlamentares da base do Governo, no Palácio da Alvorada.
“É uma decisão correta, já que a atividade econômica ainda não foi totalmente retomada. Esperamos voltar ao normal até o fim do ano, e muitas pessoas, evidentemente, já não precisarão mais do auxílio emergencial. E em 2021 teremos o Renda Brasil”, disse Barros.
O auxílio emergencial foi criado pelo Governo Bolsonaro, no início da pandemia, para proteger os trabalhadores informais e vulneráveis dos impactos da Covid-19.A reunião desta terça-feira serviu para alinhar as próximas ações do Governo na área econômica e os projetos a serem enviados ao Congresso. Segundo Barros, a boa articulação entre o Executivo e o Congresso fortalece o País. “As decisões tomadas em conjunto, com consultas aos líderes sobre as matérias e sobre como conduzir cada questão importante para o Brasil, asseguram mais segurança e previsibilidade de aprovação no Congresso”, explicou o líder do Governo.
Reforma administrativa
Ficou acertado que na quinta-feira (3) o governo irá encaminhar ao Congresso a proposta de Reforma Administrativa, com base na meritocracia. O presidente Bolsonaro destacou que a medida não atingirá os atuais servidores públicos, mas apenas os futuros concursados.
“Nós teremos então uma reforma somente para futuros servidores públicos. Será uma grande mudança, pois teremos a possibilidade de premiar aqueles que se dedicam mais ao serviço público e, assim, estimulá-los a crescer na carreira”, afirmou Ricardo Barros.
Teto de gastos
Os líderes da base do governo também se comprometeram com a manutenção do teto de gastos. “O teto não pode subir e não pode ser furado. O recado que nós queremos dar é: responsabilidade fiscal, rigor nas contas públicas e cumprimento do compromisso de manter o teto de gastos”, salientou Barros.
Criada por uma emenda à Constituição em 2016, a regra definiu que, durante 20 anos, as despesas da União só podem crescer o equivalente ao gasto do ano anterior, corrigido pela inflação.