Cesta básica em Foz do Iguaçu subiu 1,1% puxada pelos preços de óleos, carnes industrializadas e cereais

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O Centro de Pesquisas Econômicas e Aplicadas (Cepecon) da UNILA divulgou, nesta semana, o boletim do Índice de Preços ao Consumidor de Foz do Iguaçu (IPC-Foz), dos itens da cesta básica. No mês de agosto, o IPC-Foz aumentou 1,13% em relação ao mês anterior.

De acordo com o levantamento, os iguaçuenses estão pagando 19,5% a mais nos óleos e gorduras; 18,8% a mais em carnes e peixes industrializados; e 9,2% a mais em cereais e leguminosas.

Por outro lado, itens como tubérculos, raízes e legumes ficaram 18,3% mais baratos. Outros produtos que também apresentaram queda nos preços são os condimentos (-9,8%), além de farinha, féculas e massas (-9%).

Entre os destaques, está o aumento de 27% no preço do óleo de soja e de 1% no da margarina. A linguiça apresentou aumento de 22,7%, já o preço do presunto teve alta de 11,7%.

O preço do arroz aumentou 11,8% no período, contribuindo para o aumento do item como um todo. “O aumento da exportação tem diminuído a oferta interna do arroz.

A alta do dólar também é um dos fatores para o aumento das exportações, uma vez que eleva as receitas dos exportadores”, explica o coordenador da pesquisa, Henrique Kawamura.

O preço do feijão-carioca também aumentou em agosto, cerca de 5,2%.

Nas hortaliças e verduras, destaca-se o aumento de 11,7% no preço da couve e a redução de 13,3% no preço da alface. As frutas apresentaram queda de aproximadamente 4,26% no mês, com destaque para a diminuição nos preços da manga (-11,4%), da maçã (-14,9%) e da uva (-14,3%).

Entre os tubérculos, raízes e legumes, o destaque está na diminuição de 40,9% no preço da cebola, por conta do ritmo de colheita e do aumento da oferta neste período de safra do bulbo.

Outro destaque é o grande aumento no preço do tomate, cerca de 47,5%. “A principal causa está na área reduzida do plantio no começo da quarentena, sendo colhida agora em agosto. A expectativa é que, com a intensificação da colheita e recuo da demanda, os preços voltem a cair”, salienta Kawamura.

O preço das carnes reduziu 3,8% no período. Ficou mais barato comprar lagarto comum (-12,6%) e alcatra (-18,7%). O patinho ficou 6,3% mais barato. Já o preço do contrafilé aumentou 13% e o da costela, 15,5%.

Entre os leites e derivados, houve aumento de 8% em agosto, principalmente por conta da elevação de 21,3% no preço do leite UHT. Além disso, o leite em pó também ficou mais caro, cerca de 12,7%.

Fonte: Assessoria UNILA

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