Procon notifica supermercados e atacadistas de Foz do Iguaçu por alta em preços da cesta básica

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Foto: AMN

Os mercados, supermercados e atacadistas de Foz do Iguaçu terão que explicar, com base em notas fiscais, as variações de preços dos itens que integram a cesta básica. Os valores serão comparados com os coletados em maio deste ano. As equipes da Coordenadoria Municipal de Proteção de Defesa do Consumidor visitando os estabelecimentos informando sobre a normativa. Os produtos de alimentação tem apresentado as maiores variações.

A primeira etapa desta nova rodada de fiscalizações ocorreu na manhã de quarta-feira (9). A ação foi motivada em razão das reclamações feitas por consumidores, com relação ao aumento de produtos como arroz, óleo e feijão. “Estamos notificando todos os mercados e supermercados”, informou a coordenadora do Procon, Claudinéia Pilacekos. 

A intenção, segundo ela, é que os estabelecimentos “expliquem através de notas fiscais” a alteração do valor dos produtos, dos itens da cesta básica. “Já tínhamos feito, em abril e maio uma fiscalização (semelhante). Foi dessa época que começou a alteração do valor desses itens”. 

“E lá atrás, a gente já encontrou que através dessas notas, esse levantamento que o preço já estava vindo caro do distribuidor e da indústria”, relatou Claudinéia. De acordo com ela, os fornecedores locais já estavam repassando isso para o consumidor. “Novamente a gente imagina que é isso que está acontecendo”.

Notificações

De acordo com a coordenadora, independente do que esteja ocorrendo agora, o Procon está oficializando os mercados e os supermercados para que forneçam toda a documentação necessária para fazer esse levantamento. “E desse levantamento nós vamos enviar para a presidência, os Procons Brasil e mais o Procon Estadual”, informou Claudinéia Pilacekos.

A partir da avaliação dos dados, ainda de acordo com ela, será emitida para os governos estadual e federal para que veja a solução de como vão ficar as questões do aumento desses produtos, “do valor desses itens da cesta básica”. A coordenadora informa que o órgão está acompanhando as notícias da economia. 

Composição

“A gente percebeu e todo mundo está vendo que isso é oriundo de uma exportação acelerada nesse momento no Brasil, em função dessa alta do dólar”, explicou. Claudinéia acredita que outro fator que explica o aumento dos produtos é o benefício do governo federal. O dinheiro fez com o que aqueles que não tinham condições foram comprar seus produtos e alimentos.

“Então, tudo isso faz com o que resulte numa escassez do produto. Havendo escassez do produto, há alteração do valor”, disse. Mesmo diante do quatro, o Procon não pode confirmar que esteja ocorrendo por parte do fornecedor local, uma abusividade sem antes fazer toda essa análise. 

“Na análise lá atrás, vimos que não tinha abusividade e sim que eles estavam repassando o preço que já estavam pegando nas industrias e nas distribuidoras”, disse Claudinéia Pilacekos. Que completou: “Agora vamos fazer novamente e vamos informar o consumidor da real situação do momento”.

Por: GDia

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