A nova política se faz com atitude diferente da mais comum entre os gestores públicos. O prefeito de União da Vitória, Santin Roveda, decidiu: não vai disputar a reeleição em 15 de novembro. “Estou fazendo uma política diferente e durante esses três anos e nove meses, sempre afirmei que não tenho o interesse de fazer da política uma profissão que pode comprometer o trabalho realizado, e ainda a ser entregue, em politicagem ou num vale tudo para garantir um segundo mandato”, disse Roveda.
“Isso não faz parte do meu projeto pessoal ou de vida. Também avalio que a população de União da Vitória aprova essa alternância e aprova mais ainda os gestores comprometidos com a cidade, com o futuro e com a qualidade de vida dos moradores. Isso foi, é, e continua sendo o meu compromisso”, completou Roveda que vai apoiar o vice-prefeito Bachir Abbas (PP) para dar continuidade aos programas e projetos desenvolvidos atualmente.
Com alta taxa de aprovação popular, Santin Roveda transformou União da Vitória num canteiro de obras, apesar dos percalços da pandemia do coronavírus. Ruas e avenidas foram asfaltadas, escolas, postos de saúde e praças foram reformadas, ampliadas ou construídas. A cidade ainda recebeu as revitalizações do ginásio Isael Pastuch, do Estádio Municipal Antiocho Pereira e do Aeroporto José Cleto.
Novo conceito
A principal obra na cidade que será entregue ainda este ano, a construção da ponte José Richa, ligará o centro da cidade ao distrito de São Cristóvão. O investimento é de mais de R$ 26 milhões “Obras são importantes, mas buscamos um novo conceito de cidade voltada ao bem estar dos seus moradores”.
A cidade do Sul do Paraná, além de ser uma das melhores para se viver no país como atesta a Fundação Getúlio Vargas, vive um momento único baseado na perspectiva do arquiteto e urbanista Jaime Lerner que projetou a expansão de União da Vitória, ressalvando a proteção do meio ambiente com a criação de parques, e intervenções que chamou de acupuntura urbana.
Lerner propôs uma nova União da Vitória para 30 anos com espaços urbanos equilibrados que valoriza o cotidiano dos moradores e levando em conta o Rio Iguaçu que corta a cidade e que, em vez de problema devido as enchentes, pode ser integrado com parques e lagos de contenção.
“Comecei meu governo com União da Vitória de uma maneira e entrego uma cidade próspera, cheia de oportunidades. Não saio da política, continuo mesmo sem cargo público, procurando ajudar a cidade, a região e o Paraná”, completou Roveda.