Resultado de dez anos de ação, crime migra da fronteira do Paraná com o Paraguai. Veja como!

WhatsApp
Facebook

Nos últimos dois anos, o resultado desse trabalho de uma década passou a ficar mais evidente e mais admirado, mas isso não significa que tenha começado agora

Os investimentos em segurança pública na região de fronteira do Paraná com o Paraguai ficaram mais evidentes nos últimos dois anos, especialmente com a implantação da Operação Hórus (Programa Vigia).

A ação, destaca O Paraná, é permanente no combate ao contrabando e ao descaminho e ainda tem investimentos como o mais recente na região oeste, na base área do GOA (Grupamento de Operações Aéreas), da Polícia Civil, em São Miguel do Iguaçu.

Contudo, de acordo com o delegado de Polícia Federal, Marco Smith, que integra o Grupo de Pronta Intervenção no Paraná e é professor da Univel, o trabalho de combate ao crime na fronteira e a união de forças de segurança já existem há dez anos, mas nos últimos dois têm ficado mais evidentes por conta dos resultados e também do maior investimento.

“Esse esforço de integração e esse olhar para a fronteira começaram em 2009/2010, com a implantação da Operação Sentinela. Foi o primeiro esforço de se integrar as forças e de se patrulhar a fronteira”, disse. ]

Naquela época, segundo Smith, a força nacional já havia sido acionada, houve a interação com as Polícias Militar e Civil e isso só vem crescendo.

“Nos últimos dois anos, o resultado desse trabalho de uma década passou a ficar mais evidente e a ficar mais admirado, mas isso não significa que tenha começado agora. A primeira semente foi a operação Sentinela, que começou em Foz do Iguaçu, Guaíra e se estendeu até Cascavel”, informou.

A Operação Hórus, Vigia… são todas consequências dessa semente. Evidentemente que muito maiores e melhores, mas o Estado passou a olhar para a fronteira de uma forma mais ‘carinhosa’ e a enviar os recursos necessários já em 2009 e 2010.

“Para termos uma noção de que segurança pública não se faz do dia pra noite”, explica Smith.

Grandes centros

O agente federal afirma que o contrabando obedece à lei da oferta e da procura e atende a grandes centros consumidores. “Quando se iniciou a Operação Sentinela, o forte do contrabando era eletrônico”, disse Marco Smith.

A demanda vinha dos grandes centros e a fronteira acabava por atender essa demanda, acabava por abrigar quadrilhas que atendiam essa demanda.

“Hoje em dia, quase não se apreende mais computadores, laptops, Ipads… Há algumas exceção ou outra para telefones chineses. Por que isso aconteceu? Porque foi reduzido o imposto dessas mercadorias no Brasil”, ressaltou.

Continue lendo em O Paraná

Mais notícias

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *