A Itaipu Binacional vai conduzir, a partir de agora, as atividades do escritório de Brasília (DF) diretamente de Foz do Iguaçu. A medida adotada pela diretoria brasileira da binacional faz parte do corte de custos e fortalece ainda mais a sede da usina cidade do oeste paranaense.
Lembra o GDia que a empresa já havia fechado, no ano passado, seu escritório em Curitiba. Esta nova ação também trará ganhos econômicos.
A sede em Brasília está prevista no Tratado de Itaipu, assinado entre o Brasil e o Paraguai, e essa nova diretriz não trará impactos administrativos ou prejuízos para a gestão. Ao contrário: vai fortalecer, adianta a diretoria brasileira da usina.
Entre agosto de 2019 e janeiro de 2020, o escritório de Curitiba foi fechado, e, por consequência, aproximadamente 130 empregados foram transferidos para a cidade-sede da usina.
O mesmo acontece com os funcionários lotados em Brasília que estão sendo transferidos para Foz do Iguaçu, de onde conduzirão todos os processos que envolvem as atividades da capital federal. Os avanços tecnológicos reforçam a decisão.
“A concentração de todos os empregados em Foz melhora a governança e o trabalho em equipe, com ganho para toda a empresa”, diz o diretor-geral brasileiro de Itaipu, general Joaquim Silva e Luna.
Só com aluguel e outros serviços, a economia com o gasto anual do escritório será de cerca de R$ 500 mil.
Assim como em Curitiba, onde Itaipu conta com o apoio de salas da Copel e da Assembleia Legislativa, na capital federal a empresa contará, quando necessário, com apoio de salas disponibilizadas pelo Ministério das Minas e Energia, pelo Ministério das Relações Exteriores e pela Eletrobras.