Produção de 2018 em Itaipu corre para ultrapassar energia gerada em 2017

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Se a geração de energia da Itaipu fosse uma corrida de Fórmula 1, as “últimas voltas” do ano seriam emocionantes. Neste final de ano, os profissionais da superintendência de Operação da binacional estão acompanhando com expectativa a disputa entre as produções totais de 2017 e 2018. A depender deles, a geração deve ultrapassar a do ano passado, assumindo a 4ª maior de todos os tempos.

A corrida ganhou mais emoção há uma semana, quando a produção chegou a 93,5 milhões de megawatts-hora (MWh) e ultrapassou a do ano de 2000, assumindo a 6ª maior marca de todos os tempos. Na véspera do Natal, outra ultrapassagem: a geração superou os 94,7 milhões de MWh tomando do ano de 2008 a 5ª maior marca.

“Isso fez que 2018 entrasse no seleto grupo das cinco maiores produções de todos os tempos”, afirmou o superintendente interino de Operação, Fernando Menezes. Para ele, o feito representa um aumento da eficiência de Itaipu, que colocou no “pódio” das cinco melhores marcas as gerações de anos recentes: 2016, 2013, 2012, 2017 e 2018. “Temos a ressalva que 2014 e 2015 foram anos secos e, por isso, eles não foram anos de grande produção”, acrescenta.

Reta final
Após assumir a quinta posição, 2018 ainda pode tomar o quarto posto de 2017, quando foram gerados 96,4 milhões de MWh. Para isso, é preciso manter a produção em alta nestes últimos dias do ano. Até esta terça-feira (25), a geração tem se mantido com uma pequena vantagem em relação ao mesmo período do ano passado. Mas esta vantagem está diminuindo.

No dia 23 de dezembro, a vantagem de 2018 era de 0,70% acima de 2017 (referente à produção até o mesmo dia 23/12). Em 24 de dezembro, a vantagem caiu para 0,67% e, nesta terça-feira (25) estava em 0,66%. “Temos uma gordurinha ainda para queimar”, brinca Menezes, reconhecendo que o resultado final vai ficar para os últimos dias do ano.

Ou, para manter a comparação, saberemos quem vai terminar na quarta posição somente na reta final desta corrida.

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