Eleições 2020: Dra. Leila entrou para a política por não concordar com as “mudanças” em Foz do Iguaçu

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Foto: Rádio Cultura

A decisão de entrar para a política e disputar uma eleição veio após acompanhar, nos últimos quatro anos, as mudanças que o mundo, país e Foz do Iguaçu estavam passando. “A minha cidade estava mudando de forma a despontar para valores que dentro do meu conceito não estavam adequados”. A declaração é da arquiteta Leila Youssef, candidata a vice-prefeita em 15 de novembro.

Dra. Leila, como é conhecida, foi a entrevistada desta quinta-feira (08), na série do Contraponto da Rádio Cultura, com parceria do GDia. “Tenho filhos, netos e coloquei assim no meu coração ‘não quero essa cidade, não quero esse país do jeito que está andando’, um projeto onde os valores principais da família não estavam sendo respeitados”, disse.

A candidata a vice na chapa do PRTB, liderada por Ranieri Marchioro, disse que é apaixonada por Foz, tem uma história aqui. “Embora tenha andando por vários cantos, a minha situação é o seguinte, preciso deixar um legado, uma marca, fazer alguma coisa pelas próximas gerações”.

Ela ressaltou que regaçou as mangas e neste caminhar conheceu um grupo de pessoas que estavam também no mesmo legado, entre eles seu candidato a prefeito. “Já estávamos trabalhando desde 2016 para a campanha do presidente, foi forte nosso vínculo em 2018 e nesse então?”, projetou.

Contexto

Dra. Leila disse ser uma pessoa temente a Deus e não cansa de afirmar que temos a cidade mais bonita do mundo. “Porque não respeitar isso e porque não agradar aqueles que vem nos visitar e principalmente a população que mora aqui?”, indagou.

Na avaliação dela, os moradores, muitas vezes acabam esquecidos em meio a preocupação de receber os turistas. A candidata destacou que a mulher tem mais sensibilidade para cuidar da casa e tem condições de deixar a cidade arrumada. “Essa é a preocupação minha”.

Planejamento

A candidata disse que não nasceu política, mas que tem experiência. “Quando queria uma coisa do meu pai, vinha com um jeitinho bem especial e conseguia. Isso é ser político. A dona de casa é política porque tem que administrar com destreza para a casa ir bem”. 

“Quero fazer uma outra política, verdadeira, limpa, que esteja onde Deus esteja em primeiro lugar e a população esteja em segundo lugar. Essa política que está sendo apresentada ai para mim não é política”, ressaltou.

Mobilidade urbana

Na avaliação de Dra. Leila, a explosão demográfica com a construção da Itaipu, prejudicou o planejamento de Foz. De acordo com ela, em função disto nunca teve um projeto adequado para que o planejamento fosse de forma progressiva e isso reflete nas dificuldades de mobilidade urbana.

“Entrava gestor e saia gestor e nenhum desses projetos deram continuidade. Não se faz a construção de uma cidade em quatro anos”, afirmou. A candidata disse que, em caso de eleita, ela e o prefeito vão trabalhar no sentido de manter os projetos iniciados, por que foram feitos com dinheiro público.

Por: GDia

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