Marcelo Arruda defende regularização fundiária de favelas e projeto para moradias populares em Foz do Iguaçu

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Foto: Rádio Cultura

A Prefeitura vai promover, a partir de janeiro de 2021, um programa de regularização fundiária e um projeto de moradias populares para resolver o problema das favelas de Foz do Iguaçu. A iniciativa foi antecipada nesta terça-feira (13) por Marcelo Arruda, candidato a vice-prefeito de na chapa encabeçada por Luiz Henrique do PT, na série de entrevistas do programa Contraponto da Rádio Cultura, em parceria com o GDia. Ele anunciou ainda concurso para a Guarda Municipal.

Marcelo Arruda contou que a principal motivação de sua candidatura é a intenção de dar sua contribuição no debate, “trazer nossas propostas, nossas ideias”. Iguaçuense, ele contou que nasceu na Favela do Cemitério, onde viveu até os 18 anos. “Geralmente, a opção número dois (no banheiro) fazia em uma latrina a céu aberto. Essas questões sempre me comovem muito e essa favela de onde eu sai, está do mesmo jeito”, relatou.

De acordo com o candidato, as pessoas que residem no local ainda passam dificuldades e necessidades. “Me sinto na obrigação. Venci e se Deus permitir vamos vencer nessa eleição, já estamos debatendo, levando mensagens ao povo iguaçuense”, informou. O candidato concluiu informando que ainda não se conformou, “por ter muitos amigos de infância naquela situação”.

“Assim como tem empresários e bancos que precisam do apoio do governo para algumas ações, para empreender e crescer, muitas pessoas que estão ali no sistema de favelização precisam de uma ajuda do governo para quebrar esse ciclo de pobreza, até mesmo ser inserido no mercado de consumo”, frisou.

Ideologização

candidato revelou que tem 26 anos de serviço prestado à população através da Guarda Municipal e que a ideologização da política não é foco de preocupação, uma vez que muitas pessoas acabaram votando no presidente, mas não necessariamente são da ideologia do presidente. “Votaram na pessoa do presidente, tanto é que se ele mudar de partido muitas pessoas vão votar nele”. 

“Então, muitas pessoas votam no Marcelo Arruda independentemente da situação partidária, conhecem minha índole”, disse. Os candidatos do PT, de acordo com ele, estão pensando em Foz do Iguaçu e como vão fazer esse debate do voto. Arruda conta que na família, alguns parentes que votaram no presidente em 2018, tem falado que irão votar nele, não no PT. “Tenho muitos amigos que sabem da minha índole, da pessoa proba que sou”.

Segurança
Sobre o que é possível fazer pela Guarda Municipal, o candidato disse que se colocou à disposição do partido na eleição, “justamente para fazer o debate do funcionalismo público”. A instituição, segundo ele, é um patrimônio de Foz, pelo bem que já gerou a sociedade, por vidas recuperadas e que deixaram de ser ceifadas e pelas armas ilícitas retiradas do convívio social. 

É uma instituição que transita em todos setores da Prefeitura. De acordo com Arruda, é necessário um arranjo interno do efetivo, uma vez que do jeito que está, muitos se sentem desmotivados. Uma das alternativas para sanar o problema, segundo ele, é o concurso público.

Atuação

O candidato disse que seu papel, caso eleito, será muito importante. “Com 26 anos de serviço público e minha formação acadêmica de biologia, vou ter papéis fundamentais no debate de tocar o governo”. Para ele, é preciso diversificar a matriz econômica, que basicamente é o turismo, com novas alternativas de turismo “ecológico” (ambiental) e voltado para a natureza.

Na avaliação de Arruda, Foz está matando a “galinha dos ovos de ouro” que é turismo e gera de 60% a 70% do PIB iguaçuense. “Se você sair do corredor turístico, daquela mesmice de Cataratas e Itaipu, temos uma área em torno da cidade toda degradada”, ressaltou.

Por: GDia

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