Além disso, brasileiros tentaram entrar no Paraguai após às 14h e tiveram que retornar em cima da ponte. Problema se repete nesta quarta, 21.
O trânsito congestionou em Foz do Iguaçu na manhã de terça-feira, 20, e parte da tarde na intersecção entre a BR-277 e Avenidas JK e Tancredo Neves. O principal motivo foi o tráfego lento de caminhões que fazem o sentido Paraguai. Segundo o presidente do Conselho de Desenvolvimento Econômico de Foz (CODEFOZ), Mario Camargo, a causa é a lentidão do despacho aduaneiro no país vizinho.
De acordo com Camargo, o Paraguai obriga que todos os caminhões sejam verificados no estacionamento que fica a direita na cabeceira da Ponte. No entanto, o local não suporta o número de caminhões que passam pelo local.
“É um problema sério no Paraguai, pra quem conhece, chama-se o buraco, que é a entrada a direita logo depois da ponte. Eles não abrem mão de que todos os caminhões passem por ali. Já foi tentado negociar para que os caminhões sigam para outros dois portos que tem no país, um no KM 10 e outro no KM 12, mas foi ouvido um sonoro não” lamentou.
Aliado a lentidão do tráfego de caminhões, o trânsito enfrentou um tráfego intenso de veículos em direção ao Paraguai. “O Porto Seco de Foz colapsou na terça, 20, não conseguia receber carga nem liberar. Não havia condições de chegar com os caminhões até a Ponte da Amizade porque estava tomado de veículos. Não tinha condições de abrir um caminho exclusivos para caminhões” informou Camargo.
Outra situação que ocorreu na tarde de terça, segundo Camargo, foi a tentativa de carros brasileiros entrar no Paraguai após às 14h. Embora os veículos paraguaios não enfrentem restrições para regressar ao país, o protocolo do Paraguai não permite a entrada de veículos do Brasil. “De repente, no meio da fila, tinha carros brasileiros, e eles fizeram retornar, e ai, não tinha como, foi o caos” salientou Camargo.
O problema está se repetindo nesta quarta-feira, 21. “Hoje nós já estamos com fila de exportação passando do trevo do Charrua, e estamos com mais de 1000 caminhões no Paraguai para vir ao Brasil e tem 800 caminhoneiros com senha para entrar no Porto Seco e lá dentro tem mais 800 caminhões” disse Mario Camargo.
Por: Rádio Cultura