Foz do Iguaçu contabilizou, desde o início do Ano Epidemiológico no mês de agosto passado, 1.458 notificações e confirmou 96 casos de dengue e um óbito. As informações constam do boletim da Divisão de Vigilância Epidemiológica da Secretaria Municipal de Saúde, divulgado nesta quarta-feira (04). Dos exames positivados, 52 são de pacientes do sexo feminino e 44 masculino.
A primeira vítima fatal da dengue no Ano Epidemiológico é um homem de 74 anos, que apresentou sintomas graves da doença e foi internado no Hospital Ministro Costa Cavalcanti, onde recebeu tratamento por três dias. O óbito ocorreu no dia 30 de setembro.
O paciente não fazia uso de medicamentos, tão pouco apresentava comorbidades. No ano epidemiológico 2018/2019 o primeiro óbito foi registrado em abril, e no último ano epidemiológico, de 2019/2020, o primeiro óbito ocorreu em fevereiro. O ano epidemiológico da dengue começa em agosto e segue até julho do ano seguinte.
De acordo com a Vigilância Epidemiológica, dos 96 casos confirmados de dengue, 85 são do tipo simples (sintomas leves), oito de dengue com sinais de alarme e três do caso grave, que pode levar o paciente a óbito.
Por idade
As faixas etárias de 15 a 29 anos e de 30 a 44 anos são as mais afetadas com 29 e 25, 30% e 26% do total, respectivamente. A população com idade de um a 14 anos responde por 15% do total (14 casos) e de 45 a 59 anos são 11 casos (11%). Crianças com menos de um ano são oito casos (8%) e acima de 60 anos nove casos (9% do total).
O distrito sanitário Norte (Vila C, Cidade Nova, Jardim Petrópolis e Porto Belo) responde pela maioria dos casos confirmados da doença. De acordo com a Vigilância Epidemiológica, são 33 pacientes nesta região (34% do total). Na sequência aparecem as regiões Leste (Morumbi) com 21 casos (22%) e Oeste (centro) com 19 pacientes (20%).
As regiões Sul (Porto Meira) tem seis registros (6%) e Nordeste (Três Lagoas) com três casos (3%). Também foram contabilizados 14 casos de locais ignorados, que representam 15% do total de infectados. Não tem registros de moradores de outras cidades ou estados do Brasil e do Paraguai.
De acordo com as autoridades sanitárias, a orientação para os moradores é procurar a Unidade Básica de Saúde mais próxima de casa ao início dos sintomas que são febre, dores musculares, mal-estar, dor de cabeça e dor ao movimentar os olhos.
Por: GDia