Foz do Iguaçu é o 14º município paranaense que mais devolveu valores referentes ao auxílio emergencial indevido, recebido de forma irregular por servidores públicos.
É o que aponta o levantamento dos dados é realizado pela Superintendência estadual Controladoria-Geral da União (CGU), cujos dados foram cruzados pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE-PR).
Auxílio emergencial foi pago ilegalmente a 10.648 servidores públicos do Paraná
Ao todo, os servidores públicos (municipal, estadual e federal) de Foz do Iguaçu devolveram R$ 204,6 mil, de um total pago de R$ 266,4 mil (faltaram R$ 61,8 mil), perfazendo um total de 76,80% de devolução.
A verificação do TCE-PR envolveu o cruzamento de dados da base de pagamentos do auxílio emergencial, mantido pelo Ministério da Cidadania, com as folhas de pagamento de servidores ativos (efetivos e comissionados), estagiários, agentes políticos, aposentados e pensionistas dos 399 municípios e do Estado.
Em 11 de outubro, data de conclusão do balanço, havia retornado ao cofre da União o montante de R$ 9 milhões, dos aproximadamente R$ 12 milhões sacados por servidores municipais e estaduais, além de agentes políticos, aposentados e pensionistas do Paraná.
O TCE-PR alerta que existem casos em que o auxílio pode ter sido pago de forma automática, para beneficiários de outros programas, ou ainda o servidor pode ter sido vítima de uso indevido de seus dados, por criminosos. Possíveis ilegalidades são investigadas pelo Governo Federal.
O município de Arapongas, no Norte do Estado, é o que aparece no topo de recursos do auxílio emergencial recebidos por servidores públicos indevidamente. Na sequência,entre os 10 que mais devolveram, aparecem Marechal Cândido Rondon, Palmital, Campo Largo, Paranavaí, Cambém, Sarandi, Francisco Beltrão, Maringá e Pitanga.
Os dados, atualizados até a primeira quinzena de outubro, revelam outros 59 municípios que devolveram 100% do valor, mas não aparecem no ranking pois o volume de pagamentos foi baixo.
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