Ronildo Pimentel – Cabeza News
Bolada
Que crise que nada. Existe um segmento muito proeminente no país e que não sabe o significado desta palavra. Trata-se dos partidos políticos, que só no ano passado levaram R$ 880 milhões de recursos públicos através do Fundo Partidário, criado após a proibição de políticos serem receberem recursos de empresas. O trio de legendas políticas que governou o país desde a redemocratização – PT, PSDB e MDB – faturou um terço do fundo que sustenta partidos: R$ 103 milhões, R$ 85 milhões e R$ 83 milhões, respectivamente.
Bolada II
O PSL do presidente Jair Bolsonaro, recebeu cerca de R$ 8 milhões. Os valores, revelados por Claudio Humberto no Diário do Poder, não contemplam R$ 1,7 bilhão do fundo eleitoral, que banca campanhas.
Corte
Alguns dos três partidos que mais receberam, terão reduzido drasticamente o valor do bolo. É o caso do MDB, que verá o fundo cair 50% este ano.
Sem verba
PCB, PCO, PMB, PRTB e PSTU não elegeram deputados suficientes e não terão dinheiro do fundo e nem tempo de TV gratuito. Rede, Patri, PCdoB, PHS, PRP, PMN, PTC, PPL e DC têm deputados, mas, sem desempenho mínimo, precisam se unir para receber dinheiro.
Bolada III
Juntos, os partidos barrados pela cláusula de desempenho receberam R$70,6 milhões. Mas o valor não deixa de ser gasto; será redistribuído.
De saída
O jornalista Cláudio Dalla Benetta não integra mais a equipe do Não Viu?, blog de Foz do Iguaçu que continua sendo editado pelo competentíssimo jornalista Vinícius Ferreira. A parceria entre a dupla começou em 2017 e resultou no lançamento do site.
Saída II
O rompimento da relação foi “amigável”. “A amizade continua”, afirmou Benetta, que no momento está em Curitiba, recuperando o fôlego para retomar a velha cachaça, o jornalismo, claro.
Dicas sobre Previdência
O prefeito de Curitiba, Rafael Greca (PMN), enviou uma carta para o presidente da República Jair Bolsonaro (PSL) e para o ministro da Economia, Paulo Guedes, com dicas para a reforma da Previdência. Guilherme Voitch, da Veja, revela que, segundo o prefeito, a situação fiscal do governo federal é semelhante a da capital paranaense antes da reforma fiscal promovida por Greca em 2017.
Dicas II
“A situação aqui era muito complicada. Não havia dinheiro para investimento. Estávamos sufocados. O ajuste que fizemos refloresceu Curitiba. Éramos a pior capital do Brasil em liquidez financeira, nota C. Hoje somos nota A, segundo a Secretaria do Tesouro Nacional (STN)”, disse Greca.
Collor presidente?
Embora o entorno de Bolsonaro diz que ele não vai se intrometer nas eleições dos comandos do Congresso, seus aliados identificaram a atuação de pessoas ligadas ao PRTB, partido do vice, Hamilton Mourão, em prol da candidatura de Fernando Collor à presidência do Senado. Ao menos cinco senadores relataram ter recebido telefonemas do brigadeiro Átila Maia, filiado à legenda, pedindo votos para o senador alagoano, informa a coluna do Estadão.
