Projeto on-line é uma alternativa para dar visibilidade aos autores paranaenses
“Às vezes, aos domingos” realiza em 6 de dezembro, a partir das 17 horas no Instagram @nicolatoroberto, a sua sétima edição. Os escritores, poetas e doutores-professores Otto Leopoldo Winck e Roberto Nicolato vão conversar sobre processo criativo, diferenças e semelhanças entre escrever em prosa e em poesia, obras publicadas, incluindo leitura de textos autorais.
Para Otto Leopoldo Winck, uma live sobre poesia e literatura – como “Às vezes, aos domingos” – é sinônimo (e sinal) de teimosia. “Teimosia em continuar acreditando nesses dois inutensilhos (prosa e poesia) tão necessários em tempos de vil utilitarismo”, diz Winck, autor de Que fim levaram todas as flores (2019), romance publicado em uma parceria da Kotter com a Patuá, e Cosmogonias, reunião de poemas que saiu com o selo da Kotter em 2018.
Participar de uma live sobre poesia e literatura é, para Roberto Nicolato, um ato de amor e resistência. “Em tempos como o de agora, a palavra poética é um antídoto contra o automatismo, a falta de empatia e a desumanidade”, afirma Nicolato, que acaba o livro de poemas Pequeno tratado do amor e da natureza, pela Kotter – a mesma casa editorial que publicou um romance do autor, Do outro lado da rua (2016).
O Paraná e seus autores
Em junho deste ano, Guido Viaro convidou Marcio Renato dos Santos para fazer uma live, o que resultou não apenas em um encontro virtual, mas nesta proposta que uma vez por mês viabiliza um bate-papo com dois autores paranaenses.
Já participaram de “Às vezes, aos domingos” Andréia Carvalho Gavita, João Lucas Dusi, Carlos Machado, Jô Bibas, Alvaro Posselt, Jaqueline Conte, Jonatan Silva, Etel Frota, Ernani Buchmann, além dos dois idealizadores e curadores da proposta, Guido Viaro e Marcio Renato dos Santos, no primeiro encontro, em julho.
“Às vezes, aos domingos” tem apoio da Soma de Ideias e da Tulipas Negras.