Precisa pensar os eventos temáticos de Foz do Iguaçu como investimento, não gasto, diz Cabo Cassol

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Foz do Iguaçu precisa pensar na elaboração de um calendário oficial de eventos temáticos, que devem ser pensados como investimentos, não como gastos. A avaliação é do vereador eleito Ananias Cassol, ao destacar projetos para a recuperação econômica do município, provocada pela pandemia do novo Coronavírus (Covid-19). Em entrevista ao GDia, falou ainda sobre campanha e bandeiras que vai defender no legislativo.

Natural de Santo Antônio do Sudoeste (PR), Ananias Cassol é Cabo da Companhia de Choque da Polícia Militar e recebeu 1.355 votos para exercer o primeiro mandato na Câmara de Vereadores de Foz do Iguaçu. Ele tem formação superior completa e 43 anos de idade.

Sobre a retomada econômica, Cabo Casso defende um calendário oficial de eventos temáticos. “Nosso Natal, por exemplo, deve ser pensado como um investimento, não gasto. Temos que planejar com muita articulação. A iniciativa privada vem dia após dia se distanciando”, disse.

De acordo com o vereador eleito, a organização tem que envolver Câmara, Prefeitura e iniciativa privada. “Para que o Natal das Cataratas seja dentro de 3, 4 ou 5 anos, o maior evento do país. Outra coisa que defendo é que precisamos chamar Brasília para nos socorrer”.

A cidade, na avaliação dele, tem a possibilidade de cobrar dos deputados federais, para viabilizar os casinos. “Temos a possibilidade de transformar nosso aeroporto em um hub de cargas também. Apoiar o empresariado é a melhor forma de gerar emprego e renda a curto, médio e longo prazo”, frisou.

Fator de dificuldade

A pandemia, de acordo com Cabo Cassol, colaborou para tornar a eleição mais difícil. “Mas vejo de forma muito satisfatória, até mesmo porque fui eleito para o cargo no qual pleiteava, os obstáculos se farão presentes em qualquer etapa da vida, faz parte do processo”, analisou.

Sobre o fator que mais facilitou, diz ele, foi o clamor da sociedade por mais seriedade e transparência no serviço. “Isso fez com que a Câmara tivesse uma renovação incrível. No meu caso particularmente, o que mais influenciou na decisão do eleitor em me dar um voto de confiança foi com certeza a minha história, meus amigos e família”.

Por outro lado, o número excessivo de candidatos fez com que a pulverização dos votos diminuíssem muito os votos para vereador. “A pandemia diminuiu a abertura para visitarmos os amigos”.

Desejo de mudança

Cabo Casso admite que não estudou muito a legislação eleitoral, mas que o fim das coligações pouco influenciou na renovação na Câmara. “Pelo que temos ouvido e até mesmo percebido é que a renovação tem mais haver com um desejo da sociedade, o povo iguaçuense estava de certa forma cansado”.

“A imagem do legislativo de Foz estava muito ofuscada pelos escândalos dos últimos anos”. Para ele, precisa alinhamento com o interesse do povo e executivo e legislativo passarem a pensar na vida dos que moram na cidade. “Com isso, o termo oposição sairá de cena”, acredita.

Fiscalização

Precisa mostrar a sociedade que a principal missão de um vereador é fiscalizar o uso correto dos recursos do pagador de impostos, acredita Cabo Cassol. “Toda sociedade terá dentro do meu gabinete uma equipe pronta e capacitada para atender a população naquilo que for possível”. 

“Sempre lembro as pessoas e gosto de frisar: quem tem a chave do cofre é o prefeito, o dono das obras e gestor do município. Os vereadores não fazem obras, fazem leis e cumprimento das mesmas”. Sobre o prefeito, o vereador eleito disse que desejo a ele sucesso que se refletirá na cidade toda. “Ninguém em sã consciência deve torcer contra”, ressaltou.

Ambientação

Cabo Cassol disse que está se inteirando sobre o ritmo das coisas dentro da Câmara e com certeza estará totalmente habituado rapidamente. Na Casa, ele terá como bandeiras principais o esporte e segurança pública. “Porém, não me furtarei em debater nenhum tema que se apresentar para tal”. 

“Quando me faltar conhecimento, pode ter certeza que buscarei tanto nas pessoas que puderem me ajudar quanto na literatura”, disse. Ele entende que precisa deixar bem claro que “os tempos estão mudando e deter o conhecimento nas mais diversas áreas é imprescindível para melhor representar o cidadão”.

Cabo Cassol diz que precisa estar a par de tudo que acontece dentro da Câmara para poder emitir um parecer sobre os assessores. “De pronto posso dizer que sempre que o dinheiro é gasto pensando apenas no individual, o coletivo é lesado, gerir os recursos da Câmara pensando nas famílias que estão padecendo, trará um proveito muito maior a todos”, concluiu.

Por: GDia

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