Argentina anuncia o início da vacinação contra a Covid-19 três meses antes da imunização no Brasil

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O país irá assinar contrato com a vacina da Rússia, Sputinik V

Três meses antes que o Brasil, o governo argentino vai vacinar 300 mil pessoas até o final do ano. É o que afirmou o presidente da Argentina, Alberto Fernández, na semana passadda. De acordo com ele, o contrato de compra das vacinas da Rússia, a Sputnik V, será assinado ainda nesta semana.

“Poderemos vacinar 300 mil pessoas antes do final do ano. Cinco milhões de pessoas em janeiro e cinco milhões em fevereiro”, explicou o presidente em entrevista à Rádio El Uncover.

Segundo Fernández o “passado acabou”, se referindo a pandemia de Covid-19. Fernández também agradeceu o presidente da Rússia, Vladimir Putin, por fornecer a vacina Sputnik V.  “Este contrato está pronto para ser assinado. Estou muito feliz e grato ao governo russo, porque eles têm nos apoiado totalmente e nos deram a vacina de que precisávamos com rapidez”, disse.

Vacina no Brasil

O ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, afirmou na tarde de quarta-feira (02) que o Brasil começará a receber, em janeiro e fevereiro, 15 milhões de doses da vacina contra a COVID-19 do laboratório AstraZeneca, desenvolvida em parceria com a Universidade de Oxford e a Fiocruz.  De acordo com Pazuello, o Brasil tem apenas “duas ou três” opções de vacinas.

Na terça-feira (1), o secretário nacional de Vigilância em Saúde, Arnaldo Medeiros, definiu o que ele consideraria como a vacina ideal contra a COVID-19 para a distribuição no Brasil.  Segundo Medeiros, o perfil desejado deveria promover imunização a partir de uma única dose e poder ser armazenada em temperaturas de 2°C a 8°C.

Sputnik V

Na semana passada, a Rússia anunciou que a Sputnik V, desenvolvida pelo Centro de Pesquisas Gamaleya, tem eficácia de mais de 95% após a aplicação da segunda dose.  O ministro da Saúde da Rússia, Mikhail Murashko, declarou na quarta-feira que mais de 100 mil russos já foram vacinados com o medicamento. Segundo ele, a vacina está entre as principais candidatas a concluir os ensaios clínicos e iniciar a produção em massa.

Por: Visão do Vale e Rádio Cultura

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