Renovação na Câmara possibilita um novo momento político para Foz do Iguaçu, afirma João Morales

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O fim das coligações proporcionais e a formação de chapas com os famosos puxadores de votos, não teve um grande peso na renovação na Câmara de Vereadores. Mas a mudança nos quadros da Casa de Leis, representa a possibilidade de Foz do Iguaçu viver um novo momento político. A avaliação é do vereador eleito João José Arce Morales. Em entrevista ao GDia, avaliou o pleito e falou de temas polêmicos.

O empresário natural de Foz do Iguaçu, João Morales, recebeu 1.362 no último dia 15 de novembro e garantiu o primeiro mandato no legislativo municipal, no período 2021-2024. O vereador eleito, com formação superior, vai completar 41 anos de idade na próxima sexta-feira (11 de dezembro).

De acordo com João Morales, a inexistência de coligação proporcional, pouco contribuiu para a renovação da Câmara de Foz do Iguaçu – dos 15 parlamentares atuais, 14 foram candidatos e dois se reelegeram. “O fato dela ter existido, se deu pela força popular, que buscava novas alternativas para o legislativo”. 

“A renovação na Câmara representa a possibilidade de Foz do Iguaçu viver um novo momento político”, ressaltou. Ao avaliar o pleito de 2020, o vereador eleito disse que “foi uma das eleições mais disputadas da história da cidade, pelo número de candidatos e a dificuldade de acesso aos eleitores devido a pandemia (do novo Coronavírus)”, ressaltou.

Restrições da pandemia

O expressivo apoio que recebeu de lideranças e formadores de opinião em todos os bairros de Foz do Iguaçu foi o fator que mais contribuiu na eleição de João Morales, de acordo com ele. Por outro lado, a impossibilidade de realizar reuniões amplas representou a maior dificuldade da campanha.
De acordo com João Morales, reunir um grande número de pessoas ficou inviável devido aos cuidados sanitários necessários devido a pandemia. “E a necessidade de evitar aglomerações acabou fazendo com que o trabalho demandasse um número mais elevado de visitas individuais”, informou.

Atuação

Foz do Iguaçu poderá contar com um mandato comprometimento, buscando trabalhar alternativas para melhorar as políticas públicas, que vão ao encontro a necessidade da população. “Acredito que o prefeito quer o melhor para a nossa cidade. Cabe ao legislativo acompanhar, fiscalizar e sugerir as demandas das quais o município carece”, comentou, sobre o entendimento que terá com o governo Chico Brasileiro.

João Morales diz que tem um conhecimento considerável do dia a dia da Câmara. “Porém, sempre temos algo a aprender. Buscarei atuar em todas as demandas que surgirem”, disse ele, admitindo que tem alguns pontos de partida para sua atuação.

Entre os temas que pretende defender estão maior apoio ao comercio exterior (despachantes aduaneiros, transportadores, caminhoneiros…) e profissionais do turismo (agencias, donos de vans, motoristas, guias…).

O vereador eleito terá como bandeiras ainda o apoio ao esporte e lazer (categorias de base e amador, inclusão social com atividades, locais de lazer às famílias) e entidades que atendam as pessoas portadoras de necessidades especiais “e região da grande Três Lagoas”, frisou.

Assessores

Sobre a polêmica envolvendo a redução do número de ajudantes dos parlamentares, João Morales tem uma posição firme. “Vejo que a assessoria de um vereador é um espaço de grande relevância, pois existem demandas que surgem no dia a dia e durante o mandato”. 

“Sou de acordo de que este espaço seja ocupado por pessoas que deem o melhor funcionamento e atendimento ao contribuinte, e deve ser feita com muito comprometimento, ressaltou. Por esse motivo, ele é contra a redução. “A respeito da diminuição de gastos (da Câmara), estaremos discutindo com os demais vereadores e o futuro presidente da Casa”, adiantou.

Na Câmara, João Morales vai defender as PPPs (parcerias público, privado) com políticas iniciais de controle, não punitiva/restritiva. A intenção, diz ele, é buscar auxiliar as empresas, criando condições e opções de funcionamento com incentivo de crédito com taxas reduzidas, estudo para redução de taxas e impostos, proporcionando o aumento na geração de emprego e serviços no município.

Por: GDia

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