A pandemia nos nocauteou, agora vamos mostrar nosso valor

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(Foto: Sindihotéis)

Neuso Rafagnin

O que foi o turismo para nós no ano de 2020? Janeiro, fevereiro, até o dia 15 de março tivemos assim, uma crescente em relação ao ano anterior de 20% à 25%. Estávamos imaginando que seria o ano da redenção do turismo de Foz do Iguaçu.

Não apenas nós, como todo o empresariado de turismo, seja agente de viagem, receptivo, emissivo, transportador, atrativo turístico, hotel, restaurante, bar, tudo que se refere a turismo. Todo mundo estava ansioso, perplexo com o aumento constante em relação ao ano anterior.

2020, o ano em que a terra parou!

Lamentavelmente, a partir do dia 15 de março veio essa situação, essa pandemia, que nos tirou, nocauteou de todas as formas e nós estamos até hoje, nesse momento, na esperança de vender o réveillon, Natal, que Foz do Iguaçu é muito procurada.

No entanto, mas com muitas restrições determinada pelo governo do estado decretando fechamento até às 23 horas. Enfim, isso deixa as pessoas numa incerteza muito grande e nós, empresários, também ficamos numa incerteza muito grande, porque a maioria dos hotéis hoje estrelados, estão com boa lotação para o Natal e Réveillon.

(Foto: Kiko Sierich / Arquivo)

Só que para isso, tem que fazer compras, adquirir, conservar nas suas câmeras frigoríficas e isso ai requer um grande investimento com armazenamento de produtos caros, porque você vende um pacote com todas as especiarias.

Agora, essa incerteza se vai haver ou não medidas mais restritivas. Mas a gente tem muita esperança de que tudo vai voltar ao normal, que essa pandemia comece a desaparecer, apesar sabermos que enquanto não vier a vacina, muita coisa vai ficar no ar.

Mas estamos esperançosos, não perdemos a esperança em hipótese alguma. Estamos trabalhando para que as festas de final de anos aconteçam e vamos colocar um ponto final nesse ano, um ano muito triste, de prejuízos enormes, onde os empresários tiveram que empenhar bens particulares para viabilizar financiamentos, ficar em dia com os tributos, com os colaboradores.

Mas é muito triste, desesperador e vamos levar de 10 a 15 anos para poder recuperar essa situação que nos encontramos hoje. Mas o empresário é valoroso, corajoso e arrojado, senão não seria empresário e nós estamos aqui, acreditando que isso tudo vai mudar, acreditando na retomada do movimento em Foz do Iguaçu.

(*) Neuso Rafagnin é presidente do Sindicato dos Hotéis, Restaurantes e Bares e Similares de Foz do Iguaçu.

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