Levantamento em Foz do Iguaçu aponta alto risco para epidemias transmitidas pelo Aedes aegypti

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O primeiro Levantamento de Índice Rápido para Aedes Aegypti (LIRAa) de 2021 aponta um índice  de infestação do mosquito Aedes aegypti de 6,73% na cidade de Foz do Iguaçu. O resultado divulgado pelo Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) mostra que o município está em situação de alto risco para epidemias das doenças transmitidas pelo mosquito.

De acordo com informações do LIRAa, realizado entre 11 a 18 de janeiro deste ano, a cada 100 residências vistoriadas, sete continham criadouros de Aedes. Ainda segundo o relatório, a cada 100 armadilhas analisadas pelo CCZ, aproximadamente 16 estavam com o mosquito.

O primeiro LIRAa de 2021 abrangeu 4.847 imóveis do município e a leitura de 2.455 armadilhas. Em 326 imóveis, foram capturadas 380 larvas e pupas, das quais 78,9% eram de Aedes aegypti. Em 406 armadilhas foram capturadas 406 amostras da forma adulta do mosquito.

O chefe do CCZ, Carlos Eduardo Santi, explica que o LIRAa é feito a cada dois meses. O levantamento é referente ao ano epidemiológico 2020/2021. “Com esses resultados das regiões onde estão principais criadouros, a maior de quantidade de mosquito em armadilha e  o maior número de casos da doença, é gerado um mapa de calor que define as áreas prioritárias para atendimento”, afirma.

 Na semana seguinte do LIRAa, as equipes intensificam as visitas nas áreas mais críticas.

O levantamento mostra ainda que a maior parte dos criadouros encontrados são dos tipos B e D2, representando 72% do total. Essa classificação é referente a objetos que podem ser facilmente removidos pelos moradores, como latas, potes plásticos e vasos de plantas.

“É necessário um esforço conjunto, com o apoio de toda a população, pois o novo inseticida fornecido pelo Ministério da Saúde para as operações com fumacês em outubro e novembro passado, não se mostrou eficaz contra o mosquito”, salientou Santi.

Por: GDia

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