O mês de janeiro não foi chuvoso apenas na abrangência da bacia do rio Iguaçu, que fez a vazão das Cataratas do Iguaçu chegar a quatro milhões de litros por segundo, a maior em dois anos.
As precipitações pluviométricas também ocorrerem em abundância na bacia do rio Paraná, mudando o cenário de seca para próximo a inundações no trecho abaixo da barragem da Itaipu Binacional.
Nesta quarta-feira (03), as cotas na Ponte Internacional da Amizade, segundo o Boletim Hidrológico disponível na página da hidrelétrica, estavam com a máxima de 107,25 e mínima de 107,10 metros acima do nível do mar.
“O estado atual em função da cota do rio Paraná a jusante da Usina Hidrelétrica de Itaipu é próximo a inundações, sem afetar nenhuma infraestrutura ou instalação”, informa o serviço.
As cotas do rio Paraná apresentadas correspondem às cotas medidas na Estação Hidrométrica de Ponte Internacional da Amizade, que une Foz do Iguaçu e Ciudad del Este (Brasil e Paraguai, respectivamente). Para esta quinta-feira (04), a cota prevista pelo serviço da Itaipu é de máxima de 106,95 e mínima de 105,87 metros acima do nível do mar.
O índice ainda está “próximo a inundações”, mas indica uma perspectiva de redução no volume de água do rio Paraná nos próximos dias. Para a sexta-feira (05), a previsão da cota é máxima de 105,42 e mínima de 105,01, quando o leito retorna ao nível normal.
Panorama
De acordo com o serviço hidrológico da Itaipu, quando a cota do rio Paraná está entre 108,00 a 118,79 ocorre o “início de inundações”, quando chega de 118,80 a 128,99 está em “inundações moderadas” e quando a cota passa de 129,00, chega ao nível de “inundações severas”.
Informações são do GDia .
Foto: Roger Meireles/arquivo