Entidades de gastronomia, entretenimento e eventos preparam protesto dia 24 no Paraná

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Aproximadamente 75% das casas noturnas e 40% dos bares fecharam as portas definitivamente durante a pandemia

As entidades representativas dos setores de gastronomia, entretenimento e eventos preparam, para o próximo dia 24 de fevereiro, protestos simultâneos em todas as regiões do Paraná, contra as medidas restritivas impostas pelas prefeituras e Estado durante a pandemia Covid-19. Devido a sucessão de decretos, 75% das casas noturnas e 40% dos bares fecharam definitivamente nos últimos 11 meses.

Os empresários denunciam que tiveram as atividades econômicas suspensas devido estas medidas para tentar conter o contágio pela Covid-19. Todos estes estabelecimentos não tem a menor chance de retomarem o funcionamento, afirma Gustavo Grassi, vice-presidente da Associação Brasileira de Bares e Casas Noturnas (Abrabar/SindiAbrabar).

“O setor esta agonizando e há vários estabelecimentos fechando as portas. Só em Curitiba, perdemos por volta de 40% dos bares e cerca de 75% das casas noturnas também”, revelou Grassi.

De acordo com as medidas, podem funcionar apenas aqueles estabelecimentos que tem autorização para atuar também como restaurante e lanchonete. “Ainda assim respeitando o limite de horário e clientes para evitar aglomerações, além de outras regras anticovid”, ressaslta a liderança classista.

Mobilização
Grassi anuncia que, para encontrar alternativas a esta situação e pedir socorro às autoridades públicas, várias associações do setor irão se reunir nas principais cidades do Paraná, em protesto no próximo dia 24 de fevereiro.

Além da Abrabar, a convocação para o ato está sendo feita pelos presidente Nelson Goulart da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes do Paraná (Abrasel-PR) e José Petri, do Sindicato dos Empregados do Comércio Hoteleiro, Gastronomia e Similares de Curitiba e Região Metropolitana.

“Vamos fazer um ato pacífico para pedir uma reparação. A gestão municipal, aqui em Curitiba, está ajudando as empresas de ônibus, mas o nosso setor não foi ajudado em nenhum momento”, revelou.

Pleitos
A extensão do horário de funcionamento por mais uma hora é outra reivindicação dos estabelecimentos. “Porque fechar às 22h? Por que não às 23h ou 24? Ninguém paga conta trabalhando quatro horas. Isso não vai fazer com que o vírus se espalhe mais.

O grande movimento dos bares e restaurantes é à noite. Falta um pouco de coerência do poder público”, ressaltou.

A fiscalização também é alvo das reclamações do setor. Segundo Grassi, muitos fiscais atuam de forma arbitrária e estão multando estabelecimentos que seguem as normas previstas nos decretos.

Ele admite, no entanto, que muitos comércios infringem a lei e atrapalham toda categoria. “Aqueles que não estão respeitando os decretos estão atrapalhando, porque eles chamam a atenção da fiscalização. Isso macula todo o setor. Os bons acabam pagando pelos maus muitas vezes”, acrescentou.

Mais informações do protesto e a mobilização, entrar em contato com as entidades ou nas suas redes sociais. Gustavo Grassi (Abrabar), Nelson Goulart (Abrasel) e José Petri (Sindehotéis) anunciam mobilização dia 24 nas principais cidades do Paraná.

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