A interrupção do fluxo de veículos na rotatória do CTG Charrua e a falta de opções de acesso da região norte da cidade para o centro motivaram o debate levantado na sessão desta quinta-feira, 18 de fevereiro, por meio de um requerimento que pede a realização de Audiência Pública para debater assuntos na busca por soluções na Rotatória do CTG Charrua em Foz do Iguaçu. O tema foi levantado pelo requerimento 39/2020, de autoria do Vereador Galhardo (Republicanos).
“Foram feitos investimentos na região. Muitos comerciantes estão vivendo uma insegurança com relação ao fluxo de veículos, uma vez que os comércios dependem desse fluxo e agora com a interrupção da via o movimento foi muito afetado. Desde que houve o fechamento da rotatória ficou tudo mais complicado. Os empresários e comerciantes que se instalaram na região estão vivendo essa insegurança.
É como falarmos da separação que houve no passado no Jardim Jupira, com a estagnação do comércio. Vamos ouvir na audiência autoridades competentes na busca de soluções. Essa autonomia que estamos requisitando, é de o município ter o direito de apontar onde é melhor, pra onde caminharia melhor o desenvolvimento”, defendeu O Vereador Galhardo.
O vereador Ney Patrício (PSD) ponderou a importância de se levantar o debate e a necessidade de o município ter mais autonomia nos trechos interseção da rodovia pedagiada. “Estando governador e prefeito no mesmo partido, tem havido uma boa conversa. Mas, tem tido uma dificuldade de se tratar do assunto no âmbito do DER.
É uma dificuldade enorme o trânsito de veículos na região do Parque Presidente, Vila A, para vir para o centro. Esse requerimento faz muito sentido, precisamos ampliar essa discussão com as comunidades. Quando houve a audiência pública sobre a questão dos pedágios, nós fizemos a exposição e questionamos a interferência do DER e das concessionárias nos trechos que interferem nas cidades, o trecho urbano. É o caso de Foz, na altura do CTG Charrua e um pouco mais adiante, perto do Rafain”.
Outro ponto observado, pela Vereadora Anice (PL), foi o impacto do fechamento da rotatória no âmbito da saúde, uma vez que o fluxo no local foi interrompido e dificultou os acessos. “Esse debate vai muito além de uma obra, é também sobre impacto de tempo de atendimento no setor de saúde”. O requerimento foi aprovado pelos pares e a data da audiência será agendada.