A segurança dos alunos e profissionais da educação foi tema de encontro entre o Sinprefi e representantes das secretarias de Saúde, Educação e Administração
Em reunião com o Sindicato dos Professores e Profissionais da Educação da Rede Pública Municipal de Foz do Iguaçu (Sinprefi) na manhã desta quinta-feira (18), a Prefeitura de Foz do Iguaçu reforçou o compromisso de monitorar diariamente a segurança das unidades escolares para o retorno das aulas presenciais, previsto para 1º de março.
A garantia da Prefeitura é manter o debate com a categoria e o acompanhamento, antes e depois do início das aulas, visando a segurança dos alunos e dos profissionais da educação. Os casos de Covid-19 são monitorados desde o primeiro registro da doença em Foz, em março de 2020.
Para o retorno das atividades presenciais, um Protocolo Sanitário de Prevenção a Covid-19 foi estabelecido pela Secretaria de Saúde e deverá ser seguido por todas as escolas e Centros Municipais de Educação Infantil (CMEIs). O município também oferece às famílias a opção pelas aulas remotas.
“O retorno às aulas presenciais vem sendo debatido e analisado pela Prefeitura desde o ano passado, por meio de um comitê de enfrentamento à Covid-19. Com a proximidade do início do ano letivo, reforçamos o compromisso de continuar monitorando diariamente a segurança das unidades escolares e avaliando o comportamento da doença”, disse a secretária de educação, Maria Justina.
“Vamos avaliar diariamente a situação e ouvir o sindicato em suas demandas. Se houver um aumento de casos da Covid-19 após a retomada das aulas presenciais, o município pode recuar e adotar novas medidas”, afirmou a secretária de saúde, Rosa Jeronymo. “Não estamos retomando às aulas de forma negligente. O município se preparou para isso e está empenhado em garantir a segurança dos alunos e funcionários. Sabemos a necessidade de muitas famílias e o quanto esse momento é esperado por elas”, complementou.
Além do monitoramento por parte da Vigilância Sanitária, a Secretaria de Educação determinou a criação de comissões internas em cada unidade escolar para acompanhamento das medidas de prevenção. “Todas as regras deverão ser cumpridas, tanto pelos professores quanto pelos alunos. Se cada um seguir o protocolo, vamos evitar infecções”, destacou Justina.
Também participaram da reunião o secretário municipal de Administração, Nilton Bobato, a presidente do Sinprefi, Marli Maraschin de Queiroz, e a diretora de políticas sindicais, Viviane Jara Benitez.
Segurança
No início deste mês, a prefeitura entregou mais de 3 mil kits aos profissionais da educação com equipamentos de proteção individual, incluindo máscaras e protetores faciais. Eles também receberão jalecos. Cada unidade escolar também recebeu um recurso emergencial para as rotinas de higienização e desinfecção, incluindo a compra de álcool em gel e máscaras para aquelas crianças que não puderem dispor do equipamento de proteção.
O protocolo a ser seguido prevê o uso obrigatório de máscaras para todos os alunos, devendo ser trocadas a cada 2 horas; espaçamento de 1,5 metros entre as carteiras; revezamento dos horários de entrada, saída, recreação e alimentação; higienização e aferição de temperatura na entrada da escola e implantação de tapetes sanitizantes para limpeza dos calçados, entre outras medidas.
Professores com comorbidades ou acima de 60 anos não voltarão às salas de aula, conforme prevê o Decreto Municipal 28.814. Até agora, 102 professores protocolaram pedido de afastamento das atividades presenciais devido às doenças pré-existentes. A Diretoria de Saúde Ocupacional da Secretaria de Saúde também oferece atendimento psicológico aos professores.
Retorno
Uma pesquisa está sendo feita com as famílias sobre o retorno às aulas, e embora o levantamento não esteja concluído, a probabilidade é que a maioria opte pelo formato presencial. Desta forma, cada unidade escolar irá organizar os espaços conforme as determinações do protocolo.
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