Prestes a completar dois anos à frente da usina, diretor fez uma gestão revolucionária no Paraná, especialmente no Estado. Para o lugar de Silva e Luna, deve assumir o general da reserva João Francisco Ferreira
Em rede social, o presidente Jair Bolsonaro divulgou nesta sexta-feira, dia 19, a indicação do nome do general Joaquim Silva e Luna, atual diretor-geral brasileiro de Itaipu, como novo presidente da Petrobras. Ele deverá substituir Roberto Castello Branco e também assumir o Conselho de administração da estatal. Até a nomeação oficial, ele permanece como diretor da margem brasileira da binacional. Para o lugar de Silva e Luna, deve assumir general João Francisco Ferreira. Ainda no começo da noite, a assessoria de comunicação Social do Ministério de Minas e Energia confirmou as duas indicações, por meio de notas.
Na próxima quinta-feira, 25, Bolsonaro estará em foz do Iguaçu, no Paraná, sede da usina, para participar da solenidade do lançamento da revitalização do sistema de transmissão de corrente contínua da subestação de Furnas, que leva energia de Itaipu para o Centro-Oeste e Sudeste do País. O investimento é de R$ 1 bilhão.
Neste domingo, 21, Silva e Luna completa dois anos como diretor-geral brasileiro de Itaipu. Neste período, a atual gestão garantiu à usina o status de protagonista em parcerias que viabilizam obras essenciais, reivindicadas há décadas pela população. Ele tomou posse no cargo no dia 26. Seu trabalho ficou conhecido em todo o setor elétrico. O próprio presidente fez inúmeros elogios ao diretor de Itaipu em suas lives tradicionais, pronunciamentos e reuniões ministeriais.
Neste curto período, Itaipu fez e anunciou tudo o que era reivindicado há muitos anos pela região, como uma nova ponte entre o Brasil e o Paraguai, que vai mudar a logística da fronteira; a transformação do Aeroporto de Foz do Iguaçu, que terá condições de ser um hub do Mercosul; e a futura duplicação da rodovia mais importante para o turismo do município, a BR-469, que dá acesso às Cataratas do Iguaçu.
A transformação do Oeste paranaense começou com a reestruturação da própria administração de Itaipu, que se pautou numa política de austeridade e transparência. O redirecionamento de recursos, antes aplicados sem aderência à própria missão da usina, possibilitou investimentos de R$ 2,5 bilhões em iniciativas que vão mudar o perfil socioeconômico do Oeste paranaense e de outras regiões, com resultados imediatos na geração de empregos, num momento em que a economia ainda está sob os efeitos provocados pela pandemia da covid-19.