Procuradores que recebem até R$ 100 mil falam em esmola e protestam contra celular funcional de R$ 3.600

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(Foto: Reuters)

Integrantes do Ministério Público Federal recebem ainda notebook e tablet; PGR defende contrato de celular funcional

Mensagens obtidas pela Folha na rede interna usada por procuradores da República mostram a insatisfação de integrantes do Ministério Público Federal com a qualidade de um novo telefone celular que passou a ser fornecido pela instituição, cujo preço de mercado oscila de R$ 2.600 a R$ 3.600.

O aparelho foi chamado de esmola por procuradores que, além do salário de R$ 33,6 mil, recebem auxílio-alimentação (R$ 910), abono pecuniário (de até R$ 29,9 mil) ou gratificação por acúmulo de ofício (de até R$ 7.500).

Cada integrante do MPF (Ministério Público Federal) tem direito ainda a um
notebook no valor de R$ 4.500 —a troca mais recente de aparelho foi feita em 2020 – e um tablet funcionais.

Contracheques de um desses procuradores, disponíveis no sistema de
transparência do MPF, registram recebimentos brutos de R$ 102 mil em
janeiro, levando-se em conta a remuneração básica, 13º salário, um terço de
férias e verbas indenizatórias, não sujeitas a abate teto. Integrantes do
Judiciário e do Ministério Público têm direito a dois meses de férias.

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