O governo federal comunicou nesta quarta-feira (3), ao Supremo Tribunal Federal (STF), que incluiu trabalhadores da área de educação na lista dos serviços essenciais e que a categoria fará parte do grupo prioritário de vacinação contra Covid-19 no país.
O documento, informa o advogado Gilmar Cardoso, foi encaminhado à corte na noite da última terça-feira (2).
De acordo com a nota informativa, a Secretaria de Vigilância em Saúde, do Ministério da Saúde, informou que entende que o ambiente escolar e universidades estão potencialmente expostos à infecção pela doença.
E, no texto, citou ainda que, “principalmente no ensino básico, esses profissionais possuem contato com muitos alunos simultaneamente, é de extrema relevância a vacinação dos trabalhadores da educação”, ressalta o advogado.
De acordo com o documento, o fechamento das escolas em 2020 tornou impossível a realização de um diagnóstico mais robusto sobre seu papel nas cadeias de transmissão da covid-19 e que é preciso também avaliar os impactos psicossociais e e socioeconômicos causados pela interrupção das aulas.
“É importante promover a proteção dos trabalhadores da educação, principalmente em um contexto de retomada das atividades”, afirma Gilmar Cardoso.
No entanto, sua priorização não deve se dar em detrimento dos grupos de maior risco de agravar e morrer pela doença.
“Importante destacar ainda que os trabalhadores da educação que estiverem dentro de algumas das condições de risco agravantes da covid-19 serão priorizados nos respectivos grupos característicos”, destacou.
