CRAM de Foz do Iguaçu atende mais de 2 mil mulheres em situação de violência

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Acompanhamento é feito também de forma remota, para que elas tenham o suporte da rede de assistência do município

Mais de 2 mil mulheres foram atendidas pelo Centro de Referência e Atendimento à Mulher em Situação de Violência (CRAM) em 2020. No ano, houve um aumento de 35% no número de mulheres vítimas de violência atendidas pelo centro.

Mesmo nos momentos de restrições de circulação e atendimentos presenciais, o suporte a essas mulheres foi garantido de forma remota – a principal intenção é que elas tenham a certeza de que não estão sozinhas. Mais de 1.000 atendimentos neste formato foram feitos entre março e dezembro de 2020.

Essas mulheres encontram no CRAM acompanhamento psicológico, social e jurídico, feito por uma equipe multidisciplinar. “O centro de referência busca acolher a mulher em situação de violência e ofertar os meios necessários à superação, contribuindo para o fortalecimento psicológico, social e o resgate da sua cidadania da mulher”, conta a coordenadora do Centro Kiara Heck.

O centro é responsável pelo monitoramento e acompanhamento das ações das instituições que compõem a rede de proteção. Foz do Iguaçu têm unidades de assistência social e de saúde e a Delegacia da Mulher, portas de entrada da rede de proteção, conforme a urgência ou gravidade da situação.

O espaço também faz a articulação e orientação às mulheres em relação aos serviços ofertados pelo município, como o acesso aos programas de educação formal e não formal e os meios de inserção no mundo do trabalho.

Segundo Kiara Heck, além das violências previstas pela lei Maria da Penha – física, sexual, patrimonial, moral e psicológica – o centro de referência atende outras violências contra as mulheres, como por exemplo a violência virtual. Buscamos mostrar a essas mulheres e à sociedade que qualquer tipo de violência causa medo, insegurança, ansiedade e humilhação à vítima, e que elas não estão sozinhas nesta luta”.

Patrulha Maria da Penha

A Patrulha Maria da Penha, implantada em janeiro de 2016, tornou-se lei municipal em abril daquele ano. A patrulha atende das 7h até 0h. São duas viaturas disponíveis com equipes formadas por homens e mulheres.

“Em casos como aqueles em que a mulher possui medida protetiva, ela pode solicitar um Dispositivo de Segurança Preventiva ou o ‘Botão do Pânico’ como é popularmente conhecido”, informou a Iraci Pereira Conceição, coordenadora da Patrulha Maria da Penha .

Disque-denúncia

A Central de Atendimento à Mulher (180) presta uma escuta e acolhida qualificada às mulheres em situação de violência. O serviço registra e encaminha denúncias de violência contra a mulher aos órgão competentes, bem como reclamações, sugestões ou elogios sobre o funcionamento dos serviços de atendimento.

Em caso de urgência, as mulheres devem ligar na Polícia (190), Guarda Municipal (153) ou ainda na Delegacia da Mulher (3521-2156).

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