Município pede apoio com denúncias de pessoas e estabelecimentos que desrespeitam medidas sanitárias, por meio do 199 e aplicativo 156 Foz
A pandemia do coronavírus completou um ano nesta quinta-feira 11 e, no próximo dia 18 faz um ano do primeiro caso registrado em Foz do Iguaçu. Desde então, 475 famílias perderam entes queridos. O prefeito Chico Brasileiro lamenta essas mortes e afirma que, mais do que nunca, a Prefeitura de Foz do Iguaçu tem empenhado todos os esforços para que mais vidas não sejam perdidas.
No auge mais crítico da pandemia da covid-19 e com uma das melhores infraestruturas de atendimento da doença à disposição da população, a Prefeitura pede para que moradores ajudem a fiscalizar e a denunciar estabelecimentos que desrespeitam medidas sanitárias no combate à disseminação do novo coronavírus, por meio do telefone 199 e do aplicativo 156 Foz.
Proporcionalmente, Foz do Iguaçu é o município com maior número de leitos de UTI Covid-19. São cerca de 120, somando os hospitais Municipal Germano Lauck, com 100% de prestação de serviço pelo Sistema Único de Saúde (SUS), Ministro Costa Cavalcanti, mantido pela usina de Itaipu, além de uma reserva de retaguarda da usina com leitos do Madre De Dio, de São Miguel do Iguaçu.
“Sem a conscientização de todos nada será suficiente. Estamos fazendo a nossa parte, mas para vencer, de fato, essa pandemia, precisamos mais do que nunca da empatia das pessoas”, sinaliza o prefeito de Foz, Chico Brasileiro.
E complementa: “Não podemos banalizar a morte. Toda vida é importante”. Ele lembra que medidas simples, mas extremamente “potentes”, neste cenário, têm custo relativamente baixos para qualquer um, como o uso obrigatório da máscara de proteção facial, do álcool em gel e manter o distanciamento social. “É mais que uma obrigação individual, é um ato de amor coletivo”.
Os custos para se manter uma estrutura completa de covid-19 são significativamente altos, do ponto de vista financeiro, sem contar o emocional. Um custo que toda a sociedade paga.
O momento é de redobrar todos os cuidados e não baixar a guarda com a saúde de si e a dos outros, assim como também de valorizar os profissionais da linha de frente, que estão sobrecarregados, trabalhando no limite”. Chico reforça: “Não fossem eles, estaríamos vivendo uma tragédia bem mais grave”.
O Hospital Municipal Padre Germano Lauck — o maior da região oeste do Paraná e referência pelo Sistema Único de Saúde (SUS) está mantendo o atendimento a toda a região de Foz e dos demais oito municípios da 9º Regional, composta ainda por Medianeira, Matelândia, São Miguel do Iguaçu, Santa Terezinha de Itaipu, Itaipulândia, Missal, Serranópolis do Iguaçu e Ramilândia.
Graças aos aportes financeiros da prefeitura, do governo estadual, do governo federal e da Itaipu, o hospital é considerado referência no atendimento à covid-19. Por causa de sua localização de fronteira, Foz do Iguaçu tem uma situação atípica no enfrentamento à doença em relação a outros municípios.
Há pouco mais de uma semana, a prefeitura assinou um convênio com a Itaipu na ordem de R$ 15 milhões por um período de seis meses. O plano de contingência integra uma série de medidas que beneficiam toda a região de fronteira na área de saúde. O sistema hospitalar de Foz do Iguaçu, pela sua localização peculiar, é bastante utilizado por moradores tanto do Brasil quanto do Paraguai.
As cidades fronteiriças – Foz e Ciudad del Este, estão com os sistemas de saúde sobrecarregados com alta taxa de ocupação de leitos de UTIs destinados à covid-19.
Por isso, para garantir o sucesso dessa força-tarefa, também na prevenção, é preciso que as pessoas façam sua parte e denunciem aglomerações e estabelecimentos que estejam desrespeitando as medidas sanitárias.
O prefeito finaliza: “Estamos atravessando o momento mais crítico desde o início da pandemia. A responsabilidade é de todos nós. Pedimos para ninguém se expor a riscos desnecessários. Para isso, cada um precisa fazer a sua parte, gestores públicos e cidadãos”.
Denuncie
Faça a sua parte e denuncie, por meio do 199 ou do aplicativo 156 Foz, aglomerações e descumprimentos às medidas dos decretos municipal e estadual em vigor.