Símbolo oficial do País, a bandeira foi hasteada pela primeira vez nesta terça-feira (30), a 12 metros de altura, no mastro recém-instalado. Ela ficará no pátio do centro hospitalar, ao lado do símbolo da mantenedora, a Itaipu
Às 8h10 desta quarta-feira (30), a bandeira do Brasil foi hasteada pela primeira vez em um mastro recém-instalado no pátio do Hospital Ministro Costa Cavalcanti (HMCC), em Foz do Iguaçu (PR).
O Pavilhão Nacional, outro nome dado à bandeira, passa a ocupar um lugar de honra no centro hospitalar, ao lado do símbolo em concreto de sua mantenedora, a Itaipu Binacional. A instalação foi sugerida pela direção da usina e reforçou um pedido de colaboradores e pacientes, segundo o HMCC.
A flâmula foi hasteada pelo diretor-geral brasileiro da Itaipu Binacional, general Joaquim Silva e Luna, que participou da solenidade. A bandeira, com quatro panos e meio (medidas oficiais), ficará a 12 metros de altura. A subida ocorreu ao som do Hino Nacional, executado pela banda do 34º Batalhão de Infantaria Motorizada (BIMec).
“Hastear uma bandeira é entender o tamanho do nosso País e a responsabilidade com a sua gente. E é isso que faz o nosso hospital, um orgulho da região”, disse Silva e Luna. “Ao longo da vida, eu me lembro de ter hasteado a bandeira em diferentes regiões do Brasil, até no meio da selva. Mas ouvir que esta é primeira vez que isto é feito neste hospital me deixa emocionado”, afirmou o diretor de Itaipu.
A cerimônia, restrita a poucas pessoas para evitar aglomeração, foi prestigiada pelos diretores do HMCC, Fernando Cossa (diretor superintendente); Rodrigo Romanini (técnico); Adriano Hammerschmidt (diretor administrativo-financeiro); e Sandro Scarpetta (diretor assistencial).
O evento também contou com a presença dos coronéis Ricardo Bezerra e Jorge Aureo Ferreira, do capitão Arceli de Oliveira – todos da assessoria ou assistência da Diretoria Geral de Itaipu –; do tenente-coronel Georgingtown Haullison Farias, comandante do 34º BIMec; de alguns militares e de colaboradores do centro hospitalar.
“Esse momento representa não só um ato de civismo, mas também a lembrança de que nós temos um País importante, que olha para o seu povo”, disse Fernando Cossa. “Esse hospital tem, cada dia mais, olhado para a sua população e pensado de que maneira pode contribuir para que toda a gente da cidade e da região possa encontrar aqui aquilo que mais necessita e mais procura”, completou.
O diretor superintendente desejou ainda que a presença da bandeira dê oportunidade para que todos os colaboradores, médicos, pacientes e acompanhantes façam uma reflexão sobre a importância de se valorizar o patriotismo no dia a dia.
Homenagem a Silva e Luna
Antes do hasteamento, o diretor-geral brasileiro da Itaipu recebeu um certificado da diretoria do centro hospitalar pelo “excelente apoio prestado à instituição ao longo de sua trajetória na binacional”.
No total, Itaipu investiu quase R$ 80 milhões em diversas ações para combater a covid-19 e minimizar seus efeitos. Entre os investimentos, vários aportes para o HMCC, que pôde criar 50 leitos de UTI e outras 22 unidades de transição. A estrutura também atende pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS). A Binacional também aprovou o Plano Diretor de Obras que permitirá ao hospital a ampliação em 50% dos leitos de internação, entre outras construções e reformas.
“Queremos agradecer a sensibilidade e o seu olhar atento para as necessidades da nossa região, permitindo, com os investimentos feitos pela mantenedora, que nós pudéssemos estruturar nossa instituição para atender todo o povo”, falou Fernando Cossa, dirigindo-se ao general Silva e Luna. “Muito obrigado pelo seu olhar, o carinho que sempre teve pelo nosso hospital e por nos ajudar a cumprir a nossa missão, que é valorizar e salvar vidas”, ressaltou o diretor superintendente.
Silva e Luna ainda recebeu uma Árvore da Vida, artesanato regional que lembra o refúgio de animais para a vegetação, durante a formação do reservatório da usina, e o resgate dos mesmos pelas equipes da Itaipu. “Assim como A Árvore da Vida tem o significado da vida aos animais salvos, queremos que, quando o senhor olhar para esse artesanato, lembre-se de quantas vidas salvou, investindo em saúde e em nosso hospital. Muito obrigado”, finalizou Fernando.
Silva e Luna agradeceu a demonstração de carinho e apreço a ele e sua equipe e reconheceu a importância do hospital. “Nestes últimos dois anos bastante difíceis, de forma estrutural e pela pandemia, o HMCC cresceu em importância e se superou em tudo que já faz. Deu soluções para problemas que não se imaginavam, ganhou a referência e reconhecimento nacional e internacional, e passou a ser conhecido ainda mais pela região”, destacou o general.
O diretor-geral brasileiro lembrou que o centro hospitalar passou a ser uma das principais marcas que enaltecem Itaipu. “Esse crachá vermelho que usamos na binacional ficou mais engrandecido pelas ações do hospital, salvando vidas, aliviando doentes, abrindo mão de qualquer vantagem econômica para enxergar outras necessidades mais urgentes, mudando protocolos, direcionamentos e, paralelamente a isso, crescendo em infraestrutura, melhorias, diferentes tipos de UTI e reforçando a vocação médica”, frisou.
Para a diretoria do Costa Cavalcanti, a gestão Silva e Luna à frente da Itaipu vai deixar um importante legado para a instituição. “Nosso corpo clínico agradece o trabalho prestado, fez toda a diferença em nossa assistência”, disse o diretor técnico, Rodrigo Romanini. “Além do legado, deixa o aprendizado, das equipes trabalharem mais próximas, focando em bons resultados”, complementou o diretor assistencial, Sandro Scarpetta. “É um resultado muito relevante, quando comparamos o nosso hospital a outros grandes centros. Isso só foi possível pelos investimentos da Itaipu”, concluiu o diretor administrativo-financeiro, Adriano Hammerschmidt.
A Itaipu
Com 20 unidades geradoras e 14 mil MW de potência instalada, a Itaipu Binacional é líder mundial na geração de energia limpa e renovável, tendo produzido, desde 1984, 2,7 bilhões de MWh. A hidrelétrica é responsável pelo abastecimento de aproximadamente 15% de toda a energia consumida pelo Brasil e de 90% do Paraguai.