O mês de março terminou como o mais mortal desde o início da pandemia do novo Coronavírus (Covid-19) em Foz do Iguaçu. No período, a cidade manteve uma média de uma vida perdida para a doença a cada três horas. A Vigilância Epidemiológica confirmou, nesta quarta-feira (31), mais sete óbitos por complicações da infecção – quatro mulheres e três homens.
Desde o início da pandemia, há um ano, 642 moradores de Foz do Iguaçu morreram em decorrência da Covid-19. A média de óbitos, no último mês, chegou a 7,6 por dia. De 1º a 31 de março, foram confirmados 237 mortes – 135 homens e 102 mulheres. O índice representa que, uma a cada três mortes pela doença ocorreu no mês passado.
Com a disparada de óbitos, o mês de março registrou sucessivos recordes da tragédia. Nos dias 15 e 21, foram contabilizadas 16 mortes em cada, maiores índices informados nos boletins diários da Vigilância Epidemiológica da Secretaria Municipal de Saúde.
A faixa etária das vítimas também caiu desde o início da pandemia, no geral é de 70,4 anos (homens e mulheres). Em janeiro, a média de idade das vítimas era de aproximadamente 69,9 anos. Em fevereiro subiu para 70,3 anos. Em março caiu para 65,8 anos em média.
Mais vítimas
As mais recentes vítimas da Covid-19 informadas no boletim são quatro mulheres de 62, 62, 77 e 80 anos e três homens de 50, 58 e 70 anos. Os iguaçuenses estavam internados nos hospitais Municipal Padre Germano Lauck e Ministro Costa Cavalcanti.
Com o aumento de óbitos no mês de março, disparou a taxa de letalidade da doença em Foz do Iguaçu, a maior do Paraná. De acordo com o Painel Coronavírus, dois a cada 100 pacientes infectados morreram na cidade. O índice está acima da taxa da 9ª regional, que é de 1,76% e do Estado, que é de 1,96%. No Brasil, a taxa de letalidade é de 2,50%, enquanto no mundo é de 2,19%.
as informações são de GDia