Em leilão, CCR fica com a gestão dos aeroportos de Curitiba e Foz do Iguaçu e pagará R$ 2,1 bilhões

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Aeroporto Internacional de Foz do Iguaçu (Foto: Christian Rizzi)

O grupo CCR levou o bloco Sul no leilão de aeroportos realizado nesta quarta-feira, 07, na B3. O grupo ofereceu R$ 2,1 bilhão pela concessão – o que corresponde a um ágio de 1534,36% ante a contribuição mínima inicial estipulada para este bloco que era de R$ 130,2 milhões.

Na disputa no viva-voz, informa o Boca Maldita, não houve competição entre os brasileiros, os espanhóis da Aena e os brasileiros da Brasil Holding. Na primeira etapa, além da CCR, a Aena ofereceu um valor de contribuição inicial de R$ 1,050 bilhão (ágio de 706%) e o Consórcio Infraestrutura Brasil Holding de R$ 300 milhões (ágio de 130,41%).

Integram o Bloco Sul os aeroportos de Curitiba, Foz do Iguaçu (PR), Londrina (PR), Navegantes (SC), Joinville (SC), Bacacheri (PR), Pelotas (RS), Uruguaiana (RS) e Bagé (RS). Foram leilocados outros dois blocos: Central, composto pelos aeroportos de Goiânia, São Luís, Imperatriz (MA), Teresina, Palmas e Petrolina (PE), e Norte, com os aeroportos de Manaus, Tabatinga (AM), Tefé (AM), Porto Velho, Rio Branco, Cruzeiro do Sul (AC) e Boa Vista.

O valor de contribuição inicial deverá ser pago logo no início do contrato e os recursos serão direcionados ao Fundo Nacional de Aviação Civil (FNAC). O concessionário terá, então, cinco anos de carência para a execução de obras e melhorias previstas no contrato.

O consórcio vencedor deverá realizar investimentos de R$ 2,85 bilhões ao longo do contrato. Uma das exigências do edital será a construção da terceira pista de pousos e decolagens do Aeroporto Afonso Pena, segundo terminal mais movimentado da Região Sul. O pedido foi feito pelo Governo do Estado e pela sociedade civil organizada.

Os aportes nos demais terminais envolvem taxiways, modernizações, manutenção, ampliação de estacionamento de veículos, dentre diversas outras. Os detalhes dos investimentos ainda serão publicados pela Anac.

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