Caminhoneiros brasileiros protestam em Foz do Iguaçu contra exames a cada 72 horas para entrar na Argentina

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Um grupo de caminhoneiros brasileiros se manifestou, na manhã desta quarta-feira (14), sobre a Ponte Internacional da Amizade, que une Foz do Iguaçu à cidade de Puerto Iguazú. Eles cobram maior flexibilização nas normas contra o novo coronavírus (Covid-19) para ingressar em solo argentino, especialmente a exigência de exames PCR negativo a cada 72 horas.

A fronteira entre Brasil e Argentina está fechada desde meados de março do ano passado, no início da pandemia Covid-19. Desde então, apenas veículos com cargas tem autorização para trafegar entre os dois países. No entanto, devido ao avanço da doença em solo brasileiro, o governo argentino aumentou o rigor nas existências para permitir o ingresso dos trabalhadores no país.

Aproximadamente 60 trabalhadores brasileiros se concentraram sobre a ponte. O caminhoneiro Milton Marmita, disse que a exigência do exame em curto espaço de tempo acaba prejudicando e inviabilizando o trabalho. Cada exame custa em média R$ 180,00 e precisa ser realizado de três em três dias (a cada 72 horas).

“Não se pode fazer esta cobrança porque, além de ser muito caro, machuca o nariz (na hora de colher material)”, disse ele, em entrevista à Rádio Yguazú Misiones, de Puerto Iguazú. “Então, queremos fazer um prazo maior, uma vez por mês ou algo parecido”, ressaltou o trabalhador do volante.

Custo alto

De acordo com ele, o valor dos exames representa “um custo muito elevado para nós caminhoneiros. Não há necessidade de fazer tanto, já que mantemos todos os cuidados, usamos máscara, distanciamento social, tudo. Acreditamos que é um exagero fazer isto com a gente”, ressaltou Milton Marmita.

As informações são de GDia

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