Investimentos em saneamento estão diretamente ligados à qualidade de vida. No Paraná, que já possui uma média de 80,7% de atendimento nos municípios com rede coletora de esgoto, as cidades com os melhores índices de acesso à água tratada e de coleta e tratamento de esgoto também aparecem nas listas das melhores cidades para se viver.
O Estado caminha para a universalização dos serviços de saneamento, prevista no novo marco do saneamento, que estipula o prazo até 2033 para que 90% da população tenham acesso aos serviços de coleta e tratamento de esgoto.
Os investimentos da Sanepar estão orientados para essa meta. Em 2020 foram R$ 968,9 milhões, sendo R$ 420 milhões em água, R$ 473 milhões em esgoto e cerca de R$ 77 milhões em obras administrativas e outros.
Para 2021, o Plano Plurianual de Investimentos (PPI) prevê R$ 1,4 bilhão – R$ 688 milhões em água, R$ 653,3 milhões em esgoto e R$ 78,6 milhões em obras administrativas e outros.
No item de abastecimento de água, o Paraná já alcançou a meta do marco de saneamento que é de 99% até 2033. Em todos os municípios atendidos pela Sanepar, 100% da população urbana tem acesso à água tratada.
Qualidade de vida – Maringá lidera o Ranking Macroplan 2021, que apresenta os Desafios da Gestão Municipal, da revista Exame, e tem no serviço da Sanepar uma das bases que garantem essa posição. A cidade tem 99% de Índice de Atendimento com Rede Coletora de Esgoto (IARCE) e 100% da população têm acesso à água tratada de qualidade.
Curitiba ocupa a primeira posição no ranking entre as capitais e tem números praticamente iguais aos de Maringá. A cidade tem 96% da população com acesso à rede coletora de esgoto e 100% de atendimento com água potável.
Mas a lista inclui outros municípios entre os melhores do Brasil, todos atendidos pela Sanepar. Cascavel ocupa o sétimo lugar no ranking do Trata Brasil e é a única cidade que teve nota máxima nos indicadores de água e de coleta e tratamento de esgoto. No ranking da Revista Exame, é indicada como a 11ª melhor cidade para se viver.
Graças ao saneamento, Cascavel subiu 24 posições na última década. Ainda no ranking nacional, nas 20 primeiras posições, seis são cidades paranaenses.
Universalização – Pequenas cidades do Interior também tiveram melhora nos indicadores de saúde e qualidade de vida após a implantação do serviço de coleta e tratamento de esgoto. Em Diamante do Norte, na Região Noroeste, o reflexo da rede instalada em 2017 já veio no ano seguinte. O Índice Ipardes de Desenvolvimento Municipal (IPDM) na dimensão saúde saltou de 0,84 para 0,86 em apenas um ano, quando a cidade alcançou índice de atendimento com rede coletora em torno de 55%.
O município de Nova Aurora, na Região Oeste, teve significativa melhoria com a redução de doenças diarreicas. Quando o serviço de esgoto foi implantado em 2014 o município constatou 897 casos em um ano. Em 2020, com mais de 60% da população atendida com coleta de esgoto, a cidade registrou apenas 162 casos, de acordo com relatório do Sistema Único de Saúde (SUS).
As Informações são de Agência de Notícias do Paraná