Justiça do Trabalho marca audiência para discutir greve no transporte de Foz, que completou 2 semanas

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Após acordo com empresa, motoristas do transporte coletivo seguem trabalhando normalmente em Foz
Foto: Eli Silva/Rádio Cultura

A greve dos trabalhadores do transporte coletivo de Foz do Iguaçu, que completou duas semanas nesta terça-feira (27), poderá ser encerrada em nova audiência marcada pelo Tribunal Regional do Trabalho (TRT). A rodada de conciliação, com participação das partes envolvidas, foi definida pelo desembargador Célio Horst Waldraff. Serviço é mantido atualmente com frota reduzida, de acordo com decisão judicial.

A audiência agendada pelo TRT será por videoconferência a partir das 10h30 da próxima sexta-feira (30 de abril). A reunião virtual terá participação dos rodoviários, do Consórcio Sorriso (responsável pela operação do serviço) e do prefeito Chico Brasileiro. A Prefeitura, que concede a exploração do transporte coletivo à iniciativa privada, figura na ação como terceira parte interessada.

O desembargador Célio Waldraff é também o responsável por mediar o dissídio coletivo envolvendo os trabalhadores rodoviários e as empresas que integram o consórcio. De acordo com ele, o prefeito atendeu ao apelo da corte e das partes para auxiliar na negociação coletiva “que é de interesse do município, poder concedente, em razão do movimento paredista”.

Desde que iniciou o movimento grevista, os trabalhadores mantiveram o serviço com 100% da frota nos horários de pico (manhã, meio dia e início da noite). A paralisação foi definida em assembleia no dia 6 de abril, informa o Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários (Sitrofi). Até esta data, o serviço contava com 74 ônibus que atendiam, em média, 25 mil passageiros por dia.

Na última semana, o presidente do Sitrofi, Dilto Vitorassi, afirmou que a paralisação só acabaria com uma sentença, num julgamento de dissídio no TRT. Nos cálculos do sindicato, as perdas nos vencimentos da categoria chegam a 1/4 (um quarto) do montante recebido antes da pandemia. 

No ano passado, segundo Vitorassi, as empresas do consórcio deixaram de pagar a cesta básica de R$ 506 e não repuseram a inflação de 2,46% do período. “Agora, já no último dia de maio, tem uma projeção de inflação acumulada de 8,5%”, afirmou ele, projetado uma defasagem de aproximadamente 24%.

As informações são de GDia

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