Está em andamento mais uma fase da Operação Ágata/Fronteira Sul no Oeste. A operação teve início na última sexta-feira (14) e não tem data para encerramento. O foco é reforçar o combate ao contrabando, descaminho e tráfico de armas, drogas e munições.
Na primeira fase, realizada em março, foram apreendidos mais de R$ 5 milhões em mercadorias importadas de maneira ilegal, além de drogas, cigarros e eletrônicos. Foram empregadas 163 viaturas nas fiscalizações, que também contaram com o auxílio de cães farejadores para a localização de entorpecentes.
Nesta edição foram montadas barreiras em locais estratégicos, como a BR-277 e a Ponte Internacional da Amizade. Com esta ação as abordagens de veículos e pedestres foram intensificadas. Também estão sendo feitos patrulhamentos em estradas rurais, no Rio Paraná, e no Lago de Itaipu.
As fiscalizações aquáticas ajudam a identificar portos clandestinos usados por criminosos para a passagem de produtos ilícitos do Paraguai para o Brasil. Os pontos, com acesso por trilhas e estradas abertas ilegalmente na mata ciliar do rio e do lago, permitem que caminhões e caminhonetes estacionem perto da água, de onde saem carregados com ilícitos transportados em pequenas embarcações.
“O principal foco da operação é ampliar a presença das forças de segurança do estado na fronteira, que é onde percebemos a maior incidência de crimes envolvendo o tráfico de drogas, armas e o contrabando de diferentes produtos. Com essa medida, nós limitamos a liberdade de ação das organizações criminosas”, informou a corporação.
Sob o comando da 15ª Brigada de Infantaria Mecanizada (15ª Bda Inf Mec), com sede em Cascavel, a operação conta com o apoio do 34° Batalhão de Infantaria Mecanizado (34° BIMec), que ajudas nas fiscalizações em Foz do Iguaçu e região. Cerca de 850 militares participaram dos trabalhos.
As informações são de GDia