Nesta quarta-feira (19), representantes de cinco das maiores cooperativas do País (Cotriguaçu, Coopavel, Lar, Copacol, e Frimesa) conheceram o projeto da Nova Ferroeste. Eles estiveram reunidos com o coordenador do Plano Estadual Ferroviário, Luiz Henrique Fagundes, o diretor-presidente da Ferroeste, André Gonçalves, e o Assessor Logístico do Governo do Mato Grosso do Sul, Lúcio Lagemann.
A Nova Ferroeste vai ligar sob novos trilhos os municípios de Maracaju, no Mato Grosso do Sul, e Paranaguá, no Litoral do Paraná. Quando a ferrovia estiver concluída, este será o segundo maior corredor de grãos e contêineres do País. Os estudos de demanda indicam que cerca de 26 milhões de toneladas de produtos devem circular nesse trecho por ano. Considerando o tráfego interno, a Nova Ferroeste deve alcançar 38 milhões de toneladas ano.
“O setor do agronegócio vai ser extremamente beneficiado com o projeto e vai poder desfrutar de uma infraestrutura que propiciará redução do custo logístico. A nova estrada de ferro vai estimular novos investimentos, aumentar a produtividade e expandir os negócios no Paraná”, ressaltou Fagundes.
O estudo preliminar de traçado indica passagem por municípios importantes dos dois estados, como Amambaí, Dourados, Caarapó e Mundo Novo, todas no Mato Grosso do Sul, e Guaíra, Cascavel, Guarapuava e Balsa Nova, no Paraná, antes de chegar ao Litoral. Estão previstas, ainda, as instalações de até seis terminais de transbordo e de um ramal ligando Foz do Iguaçu à Cascavel, no Oeste paranaense.
A intenção é colocar a ferrovia em leilão na Bolsa de Valores do Brasil (B3), com sede em São Paulo, no próximo ano. O consórcio que vencer a concorrência será também responsável pelas obras. O investimento é estimado em R$ 20 bilhões.
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