O ministro Gilmar Mendes acaba de conceder ordem de soltura de Dirceu Pupo Ferreira, o contador das empresas da família de Beto Richa.
Pupo cumpria preventiva determinada pelo juiz federal Paulo Sérgio Ribeiro, da 23.ª Vara Criminal de Curitiba, acusado de ser operador financeiro em aquisições de imóveis com dinheiro proveniente de propinas pagas por concessionárias de pedágio do Paraná e investigadas pelo Ministério Público no âmbito da Operação Integração, braço da Lava Jato. As informações são do Contraponto.
Além de Pupo, o benefício se estende para o próprio ex-governador, à ex-primeira dama Fernanda Richa, ao irmão José Richa Filho (o Pepe) e ao filho André – para os quais foi concedido salvo conduto que impede as prisão deles em fatos relacionados não apenas à Operação Integração, mas também à Operação Rádio Patrulha.
Segundo Gilmar, continuam valendo o habeas corpus e o salvo conduto que concedeu em setembro do ano passado, quando da primeira prisão de Beto Richa pedida pelo Gaeco e decretada pelo juiz da 13.ª Vara Criminal de Curitiba, Fernando Fischer, no âmbito da Rádio Patrulha. Gilmar afirma que é ele o relator desta operação, mas como os fatos das duas operações guardam relação, as medidas cautelares são abrangentes.
