Com novos decretos, entidades demonstram insatisfação com mais restrições

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Imagem ilustrativa (Foto: Divulgação)

Os novos decretos municipal e estadual com medidas mais restritivas para evitar o coronavírus trazem, mais uma vez, insatisfação a vários setores prejudicados com as regras de funcionamento. Os restaurantes, por exemplo, funcionam até às 21h em Curitiba e a partir de sexta-feira, até as 20h, nas demais cidades do Estado. A partir dessa data, a Prefeitura da cidade deve anunciar se segue o decreto estadual ou reforça as medidas na capital.

O diretor executivo da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes do Paraná (Abrasel), Luciano Bartolomeu, defende que os restaurantes são essenciais e não são os principais responsáveis em aumentar os casos de doença.

Mais de quatro mil bares e restaurantes de Curitiba e Região Metropolitana encerraram definitivamente as atividades desde o início da pandemia. De acordo com o presidente da Associação Brasileira de Bares, Restaurantes e Casas noturnas (Abrabar), Fábio Aguayo, é preciso padronizar o funcionamento dos estabelecimentos em todas as cidades, para evitar que um município se beneficie do outro.

Os profissionais de eventos também reclamam das barreiras para trabalhar. José Karam é fotógrafo e atua na cidade há mais 30 anos. Há 15 meses ele não consegue trabalhar. Karam lidera um movimento que pede a liberação de eventos controlados.

O profissional diz que, diferente de ônibus, por exemplo, é possível monitorar quem entra em um evento.

O setor de atividade física, como as academias, ficou proibido de funcionar por quase nove meses em Curitiba. Na capital, por enquanto, os espaços podem funcionar das 6 às 21 horas, de segunda a sexta-feira, com proibição de abertura aos sábados e domingos. Nas demais cidades, a restrição será ainda maior a partir de sexta-feira e as academias podem funcionar das 6h às 20h, com até 30% da ocupação.

Segundo o presidente da Associação dos centros de atividade Física do Brasil, Fernando Amaral, os exercícios são preventivos e até mesmo contribuem para reabilitações de quem teve a doença. Ele reclama que o setor não tem incentivos públicos para reduzir os impactos causados pela pandemia.

Desde o início da pandemia, as academias tiveram quase 40% de prejuízo e muitas empresas ainda são penalizadas por causa do longo fechamento por conta dos decretos.

As informações são de BandNews FM

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