Beto Richa é preso novamente por desvios em obras de escolas no Paraná

WhatsApp
Facebook

Prisão ocorreu nesta manhã em Curitiba; Também foram presos ex-secretário e empresário

O ex-governador do Paraná, Beto Richa, foi preso pela terceira vez na manhã desta terça-feira (19). A prisão foi feita pelo Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado, Gaeco, do Ministério Público do Paraná. De acordo com informações apuradas pela Banda B, Richa foi preso em casa, no Mossunguê, em Curitiba

Também foram presos o ex-secretário especial de Cerimonial e Relações Exteriores do Paraná, Ezequias Moreira, e o empresário Jorge Atherino, que seria o operador financeiro de Beto Richa.

A prisão foi feita pelo coordenador do Gaeco Leonir Batisti e mais quatro policiais. Foram cumpridos mandados de busca e apreensão na casa do ex-governador e também em imóveis da família Richa em Caiobá, no litoral do Paraná, e Porto Belo, em Santa Catarina.

A prisão de Richa é em razão da Operação Quadro Negro, que apura o desvio de mais de R$ 20 milhões de obras de escolas públicas do estado.

Segundo o Ministério Público, as fraudes foram cometidas em aditivos de obras fechados com a Construtora Valor, autorizados pela administração pública.

Para o MP, as investigações apontaram, em especial com base nas delações do empresário, dono da Valor, Eduardo Lopes de Souza e do ex-diretor da Secretaria de Educação, Maurício Fanini, que os aditivos foram desnecessários e fraudulentos.

A prisão do ex-governador é preventiva, ou seja, por tempo indeterminado. As primeiras informações são de que testemunhas estariam sendo coagidas e daí o motivo das prisões.

Richa tem salvo conduto concedido pelo ministro Gilmar Mendes, do STF, para nem ele e nem ninguém de sua família ser preso, mas isso dentro das Operações Integração, que investiga fraudes em pedágio, e na Operação Rádio Patrulha, que investiga desvios no programa Patrulha do Campo.

Richa foi preso pela última vez no dia 25 de janeiro dentro da 58ª fase da Operação Lava Jato. Ele foi solto uma semana depois por decisão do presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), ministro João Otávio de Noronha.

Mais notícias

.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *