Little B. and the Mojo Brothers se reinventou com apoio do Sebrae/PR; primeiro videoclipe ficou entre os melhores em site especializado
Empreender também pode dar música. No caso, rock and roll inspirado nos anos 1960 e 1970. A banda Little B. and the Mojo Brothers (@littleb.mojo), de Maringá, deu uma virada na carreira após participar de jornadas de capacitação do Sebrae/PR.
No ano passado, os artistas produziram as primeiras faixas autorais e lançaram a música No Land for Young Folks (sem terra para os jovens, em tradução livre), que foi a escolhida para o primeiro videoclipe. Os resultados começam a aparecer. O site especializado Hits Perdidos, que realiza a cobertura jornalística do mercado da música, com foco em artistas independentes do Brasil, relacionou o videoclipe entre os 30 mais relevantes no cenário independente e alternativo, no mês de abril.
A vocalista e compositora Beatriz Carrocini Colnago, a Little B., também exerce as funções empresariais da banda e conta que as capacitações acabaram mudando os rumos musicais e dos negócios.
A gravação exigiu, além das habilidades musicais, muita estratégia gerencial para levantar os recursos necessários. Com a pandemia, e sem a possibilidade de realizar shows, a alternativa foi participar de editais. A Little B. and the Mojo Brothers foi contemplada em dois deles: Em Casa com Arte e Convite à Música, ambos da Prefeitura de Maringá.
“Aprendemos a elaborar projetos para editais e também passamos a desenvolver e comercializar artigos relacionados à banda, como camisetas, canecas, adesivos e posters”, completa a vocalista.
Preparação para não desafinar
Luciano do Marco Campos, assistente do Sebrae/PR, observa que, assim como na música, empresas de todos os setores devem estar preparadas. O resultado pode ser harmônico ou soar muito mal, sem a gestão adequada.
“O Sebrae vem atuando com o mercado da música desde 2019, quando foi realizado um grande evento musical e foi lançada uma trilha com vários workshops dos quais a Little B. and the Mojo Brothers participou. A banda deixou de ser um hobby e virou negócio. Queremos incentivar outros artistas a se profissionalizarem”, frisa Luciano.
Texto: Sebrae