Requião Filho propõe corte de repasses do Judiciário para melhorar o caixa do Governo do Estado

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A Assembleia Legislativa do Paraná discute, esta semana, o projeto do governador Ratinho Junior, da reforma administrativa com a intenção de enxugar a máquina, cortar gastos e melhorar o caixa do Governo do Estado.

A matéria é marcada por polêmicas e discursos fortes, alertando para a criação de cargos que, na prática, não reduz os gastos atuais, segundo parlamentares da oposição.

Nesta terça-feira (2), o deputado Requião Filho foi à tribuna e lançou um desafio – dividir quase meio bilhão de Reais que vai para setores do Judiciário (Tribunal de Contas, Ministério Público e Tribunal de Justiça), do Fundo de Participação dos Estados.

“A economia gerada pela reforma administrativa proposta pelo atual governo não traz nenhuma garantia de enxugamento de gastos”, alertou o deputado.

“Então, se for para cortar privilégios, vou lançar um desafio! Vamos cortar do meio bilhão que os três poderes recebem no Paraná, do Fundo de Participação dos Estados. Se for pra comprar briga, vamos comprar briga com cachorro grande”, disparou Requião Filho.

Assista o vídeo com o pronunciamento do deputado na íntegra

Votação adiada

Em meio as discussões, a votação do projeto de lei nº 57/2019, que dispõe sobre a organização básica administrativa do Poder Executivo Estadual, recebeu parecer favorável do relator, deputado Hussein Bakri (PSD).

No entanto, teve a votação adiada para atender pedidos de vista formulados pelos deputados Tadeu Veneri (PT), Tião Medeiros (PTB) e Nelson Justus (DEM).

Veneri levantou questão ligada à constitucionalidade da proposta, uma vez que ela dispõe sobre a criação de cargos sem descrever suas atribuições.

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