Cor faz referência à campanha Coração Azul, que marca o Dia Mundial Contra o Tráfico de Pessoas (30 de julho)
A Itaipu Binacional vai manter a iluminação azul das fachadas do Centro de Recepção de Visitantes e das calotas do Parque da Piracema, dentro da usina, de 26 a 30 de julho, em homenagem à campanha Coração Azul, que marca o Dia Mundial Contra o Tráfico de Pessoas – 30 de julho.
Atualmente, na semana de 19 a 25 de julho, o azul é para chamar a atenção sobre a Síndrome do X Frágil, condição que afeta o desenvolvimento intelectual, o comportamento e provoca atrasos na fala.
O objetivo da campanha Coração Azul é encorajar a participação das pessoas e servir de inspiração para medidas que ajudem a acabar com o tráfico humano. O azul foi escolhido pelo Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime (UNODC) por representar a liberdade e, ao mesmo tempo, a tristeza das vítimas.
Além do tráfico humano, a campanha tem como missão a prevenção e o combate ao trabalho análogo ao de escravo, à servidão doméstica, à remoção de órgãos e à adoção ilegal.
A mobilização é feita mundialmente e, no Brasil, tem a parceria do Ministério da Justiça e Segurança Pública, da Secretaria Nacional da Justiça e Cidadania, do Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crimes. No Paraná, a coordenação da campanha é de responsabilidade da Secretaria de Estado da Justiça, Família e Trabalho.
Apoio
Normalmente, a Itaipu adere a campanhas temáticas e ilumina a própria barragem e outros pontos turísticos da usina na divulgação desses movimentos. Em função da pandemia, no entanto, a iluminação da barragem (um dos principais atrativos turísticos da usina) está temporariamente suspensa.
A Itaipu já apoiou a campanha Coração Azul em 2015, 2016 e 2017. Também é apoiadora do Outubro Rosa (câncer de mama), do Novembro Azul (câncer de próstata) e do Setembro Amarelo (de alerta ao suicídio), entre outras campanhas.
Atividade lucrativa
Apontado como uma das atividades criminosas mais lucrativas do mundo, o tráfico de pessoas faz cerca de 2,5 milhões de vítimas, movimentando, aproximadamente, 32 bilhões de dólares por ano. Os dados são do Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime (UNODC).
Segundo estimativas do UNODC, a exploração sexual é a forma de tráfico de pessoas mais frequente, com 79%, seguida do trabalho forçado, com 18%. Esses tipos de crimes atingem, especialmente, crianças, adolescentes e mulheres.