Abrabar esperava maior flexibilidade e lamenta restrição de horários e público

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Foto: Ilustrativa / AEN

Bandeira Amarela renovada por mais uma semana mantém a restrição para funcionamento de bares e restaurantes

A Prefeitura de Curitiba anunciou, nesta quarta-feira (21), que irá renovar por mais uma semana a Bandeira Amarela com restrições de funcionamento das atividades econômicas, em especial da gastronomia e entretenimento. A Associação Brasileira de Bares e Casas Noturnas (Abrabar) lamentou a falta de coragem de mudança na flexibilidade de horário, capacidade de público e atividades.

“Mas o que faltou as atividades econômicas, infelizmente sobrou coragem para fechar leitos de UTI pela queda de casos e internações por covid-19”, afirmou o presidente Fábio Aguayo. “São essas descompensações que não entendemos em Curitiba, diferentemente de outras cidades no Paraná e em especial nos outros estados, que flexibilizaram as normas”, frisou.

O que o setor está pedindo nos últimos 18 meses é um planejamento e diretrizes para outras atividades econômicas que não foram contempladas no atual decreto. “Especialmente de um norte de retomada das Casas Noturnas, criando alguma condição de ingresso nos estabelecimentos, que naturalmente aglomeram, apresentando testes de covid recente e ou comprovante de vacinação”, ressaltou.

Na Bandeira Amarela, que foi renovada por mais sete dias, Curitiba precisava acompanhar também a lógica da desativação de leitos de UTI. “Com o avanço da porcentagem de segurança na vacinação da população nos dá uma margem de tranquilidade e não comodidades”.

“Assim os cidadãos ficam menos reféns do medo e do estágio atual da variante Delta, mas passando com os cuidados necessários em uma Pandemia”, comentou. De acordo com Aguayo, o setor tinha esperança de uma maior sensibilidade da Prefeitura, especialmente pelo sofrimento dos últimos 16, 17 meses.

Duplamente penalizados

A Abrabar defende também uma sensibilidade maior dos governos municipal e estadual nas questões das empresas públicas de água, luz e gás. “Não protestando em cartório e cobrando juros abusivos em negociações para religamento, como está acontecendo”. 

Os empresários estão com dificuldades, ficaram fechados no primeiro semestre, com lockdow e horários restritivos e o preço agora estão pagando com protestos, cortes de água, luz, gás. A entidade pede ainda flexibilização na questão das fiscalizações, “que estão virando caça níquel ou indústria da multa”, diz.

Abertura

Aguayo lembra exemplos de maior flexibilização no enfrentamento ao covid-19, como Foz do Iguaçu, onde a Prefeitura autorizou há mais de uma semana bares e restaurantes atuarem até meia noite. Em Santa Catarina e São Paulo, os governos estaduais estão anunciando a retomada de todos os segmentos econômicos.

“A única bengala (desculpa da variante Delta) para não mudar em todo Sul do país é Curitiba”. A entidade pede ainda flexibilização na questão das fiscalizações, “que estão virando caça níquel ou indústria da multa”, completa Aguayo.

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