Graças à queda vertiginosa dos casos de COVID-19, esta semana o país deixou de “estar no vermelho”, conforme confirma o Dr. Guillermo Sequera, diretor de Vigilância Sanitária. Ele garantiu que se a tendência continuar a cair e outros indicadores positivos continuarem a ser vistos, em pouco mais de um mês poderá começar a falar sobre a liberação do uso de máscaras outdoor.
“Nosso país a partir desta semana deixou de estar no vermelho. Estávamos com mais de 150 casos por 100.000 habitantes, como taxa de incidência. Hoje estamos em 120, ainda estamos no laranja e ainda está alto. Quando estamos no verde, com menos de 40 casos por 100.000 habitantes, podemos pensar nesses tipos de cenários ”, disse o Dr. Sequera sobre a possibilidade de os cidadãos ficarem sem máscaras ao ar livre.
Ele ressaltou que a queda é vertiginosa e se essa tendência continuar e os números continuarem diminuindo, em pouco mais de um mês poderíamos começar a falar sobre a possibilidade de os paraguaios tirarem as máscaras em espaços ao ar livre.
Ele acrescentou que outro fator que ajudará nessa decisão, além do avanço na aplicação das vacinas, será o percentual de positivos por número total de amostras. Ele indicou que agora ainda é alto, mas porque o número de exames diários caiu consideravelmente.
“Estamos vendo medidas que facilitam o acesso ao teste, que algumas atividades econômicas exigem o teste para movimentar a economia e assim também movimentaremos aquele indicador que é importante”, considerou em contato com a ABC.
Nesse contexto, ele também aproveitou para falar sobre a importância dos casos. Ele ressaltou que no relatório epidemiológico de hoje falará sobre como em vários países houve uma “explosão de casos” na população não vacinada. “A vacina faz uma grande diferença”, enfatizou.
Quanto à variante delta, disse que são “questão de dias” até que seja confirmado o primeiro caso em território nacional, tendo em conta que já existem vários países da região que detectaram esta variante. Ele indicou que o país está preparado para receber esta notícia, mas espera que não.
“Se passar um mês de circulação comunitária no Brasil e se houver explosão de casos em São Paulo, provavelmente será o padrão nos outros países”, considerou.
Haverá outros dias destinados a adolescentes
Nos demais cargos, hoje a imunização de adolescentes entre 17 e 18 anos, com patologias de base, será exclusiva. Enquanto o fim de semana mais uma vez só poderá ir quem precisar de suas segundas doses.
O Dr. Castro comentou que em vários postos de vacinação há médicos destacados voluntariamente para emitir atestados médicos a crianças com doenças de base que não puderam realizar o procedimento com seus pediatras ou especialistas.
Da mesma forma, disse que hoje vão comunicar na conferência de imprensa quais as vacinas transferidas e para onde devem ir as pessoas que receberam a primeira dose nesses locais.
Ele garantiu que são muito poucos e os que foram imunizados nos demais, têm que ir para o mesmo centro onde receberam o primeiro imunológico quando o segundo componente lhes corresponder.
As informações são de ABC Color