Ainda com foco nos contratos de arrendamento, o Selina adicionará, em novembro, dois empreendimentos. Enquanto um está em processos de finalização das reformas em Foz do Iguaçu, o outro, em Bonito (MS), está em fase inicial de retrofit. Ambos, de acordo com Flávia Lorenzetti, diretora executiva para o Brasil, representam a expansão da companhia no país.
“São destinos que contribuem com a ampliação do portfólio por aqui, nos colocando também em mais destinos de lazer. Além disso, temos o Nordeste em geral no radar com Ceará, Pernambuco e Bahia, bem como cidades como Camboriú (SC) e Gramado (RS) na região Sul”, explica.
Ainda segundo Flávia, a estratégia de manter o Selina forte nos empreendimentos arrendados está ligada a sua atuação mercadológica. Com know how voltado completamente a esse modelo, ela e o restante da diretoria veem como mais interessante explorá-lo o máximo possível. É assim que a experiência continua como foco principal da rede hoteleira.
“Já que estamos apostando em um modelo diferente, conciliando trabalho e destinos de experiência, não tem porque expandirmos desenfreadamente. O objetivo do Selina é manter a expansão mas sem deixar o DNA nômade digital de lado”, complementa a diretora executiva.
Selina: resultados
No momento, a rede hoteleira panamenha não tem operações fechadas no Brasil. Com a demanda reprimida se diluindo ao longo da imunização em massa da população, a executiva conseguiu identificar uma melhora gradativa nos índices — diária média, ocupação e RevPar, mas não especificou os dados positivos.
“A expectativa é que tudo se normalize a partir de outubro para nós. Os bons resultados no lazer (Florianópolis) e a volta dos resultados em grandes cidades, como São Paulo e Rio de Janeiro, foram essenciais para mensurar a retomada geral. Além disso, a manutenção de uma diária média competitiva tem nos ajudados a manter o caixa equilibrado”, pontua Flávia.
O caixa, aliás, começa a registrar números melhores. Segundo a executiva, a contenção de custos em meio ao período mais complicado da pandemia e a parceria entre proprietários, fornecedores e o Selina fizeram com que os piores momentos fossem superados. No entanto, a tranquilidade deve ser maior entre novembro e dezembro.
“A perspectiva é que a receita, a partir de setembro, supere os níveis de 2019 frente mesmo período. Isso se deve à soma da vacinação, feriados prolongados por vvir e o verão.No entanto, a recuperação geral acontecerá somente em 2022″, conclui.
As informações são de Hotelier News