No início da semana o Sindicato de Bares e Casas Noturnas (Sindiabrabar-PR) trouxe a público o drama dos donos dos empresários de lazer e gastronomia da região central e bairros próximos de Curitiba, cujos estabelecimentos se tornaram alvo de marginais e pessoas em situação de rua.
A partir daí, o presidente da organização, Fábio Aguayo, não parou mais de receber relatos de novos casos, em outras regiões da cidade.
O alvo desta noite foi o Trip Bar, estabelecimento conhecido da Rua Mateus Leme: “Mais um Bar e Restaurante vítima de roubo/furto na madrugada Curitibana, pesadelos sem fim. O cabo ou fiação elétrica é um dos campeões de prejuízos”, disse Aguayo.
“Drama sem fim! Essa madrugada roubaram a fiação elétrica externa , quem vem da rede da Copel. Amanhecemos sem energia elétrica. Prejuízo . Há uma rede de receptação desses materiais que é imbatível! Mais uma história que se repete…”, contou o empresário.
Que completou: “acabo de chegar e encontrei o bar sem luz e vi a fiação cortada. Já ocorreu com meus vizinhos, várias vezes, agora comigo”.
“Está uma epidemia de furtos e roubos por toda a cidade e simultaneamente. Ele vai ter que restabelecer a energia para verificar às imagens”, relatou Fábio Aguayo.
O presidente do Sindiabrabar defende o uso de inteligência nas ações dos órgãos de segurança e a implantação de sistema de identificação de moradores de rua com biometria e sistema de reconhecimento facial, uma vez que os autores dos crimes quase sempre são os mesmos.
Mendigos e pedintes
A difícil rotina dos empreendedores de gastronomia e lazer inclui pessoas em situação de rua, não se sabe se todos são, que amedrontam e afugentam os clientes.
“É uma vergonha você ter um restaurante na Praça Osório, na hora do RUSH vem mulheres, mendigos e outros cara de paus, se instalam em frente aos RESTAURANTES, com crianças pequenas no colo, carrinho de catador de papel etc. pedem a todos que saem dos bares e restaurantes comida dinheiro etc”, relatou o proprietário de um estabelecimento.
Que ressaltou: “ESTOU PENSANDO EM FECHAR O ESTABELECIMENTO DI GRILL, desempregar 8 empregados e viver em paz. Por falta das autoridades municipais etc. O que roubam no estabelecimento nem do queixa porque não tomam nenhuma medida. NO FINAL QUEM LEVA O PREJUÍZO TOTAL É O EMPRESÁRIO”.