Em defesa do ensino público de qualidade, o Legislativo Iguaçuense reiterou apelo ao ensino de espanhol nas escolas públicas do Paraná. A Moção de Apelo é para que a ALEP paute a Proposta de Emenda Constitucional 03/2021 para instituir o ensino da língua espanhola como disciplina obrigatória nas escolas públicas do Paraná, nos ensinos fundamental II e Médio.
A vereadora Yasmin Hachem (MDB), autora da proposição, se manifestou em defesa da PEC. “Houve uma reforma no ensino médio e o espanhol foi retirado das escolas. Esse pedido é urgente. Estamos apelando para Alep que vote e mantenha o ensino do espanhol na grade curricular”, disse ela (foto abaixo). “No mundo globalizado os idiomas são utilizados. O governo tem obrigação de ofertar esse ensinamento”, acrescentou o vereador Cabo Cassol (Podemos).
A Moção também foi subscrita pelos vereadores: Adnan El Sayed (PSD), Ney Patrício (PSD), Kalito (PSD) e Valdir de Souza “Maninho” (PSC). Outra defesa durante a manifestação pela aprovação da Moção de Apelo foi em prol da integração sul-americana e latino-americana. “A barreira do idioma é o oposto do que entendemos por integração. Isso é algo que distancia os cidadãos e os povos do mundo”, disse o vereador Adnan. “Há uma necessidade de o jovem, a criança, já irem despertando a necessidade de domínio da língua”, enfatizou o vereador Ney Patrício.
O documento destaca que com a implementação da reforma do ensino médio, o espanhol foi retirado da grade curricular, ainda que sendo parte do currículo cobrado no Enem. Considerando, então, as particularidades do Paraná, especialmente Foz do Iguaçu, município localizado na tríplice fronteira, divisa com Paraguai e Argentina, é que se cobra a permanência do idioma na grade. Dada a necessidade de melhor preparação dos alunos e considerando também o Brasil como parte do Mercosul e o Paraná que faz fronteira com países que têm falantes que possuem o espanhol como língua materna. Com aprovação, a Moção será encaminhada para Alep.
Sessões com público
A Câmara Municipal retomou o atendimento presencial neste mês de agosto. A flexibilização permitiu acesso do público novamente às sessões, audiências públicas e demais eventos realizados pela Casa de Leis. A ocupação máxima no plenário está limitada a 30% do total de 120 assentos. Para acompanhar de perto o trabalho dos vereadores é preciso cumprir os protocolos sanitários de prevenção à covid-19, como identificação, uso correto de máscara, monitoramento de temperatura, higienização e distanciamento social. O horário de expediente do Legislativo é das 8h às 14h, de segunda a sexta-feira.